Personagens engraçados dos fóruns de games

Saudações aos apostadores.

Pensaram que fiquei pulando carnaval, enchendo a cara enquanto me acotovelo entre gente feia e suada e ouvindo música ruim até o limites impostos pela Agencia Mundial de Saúde? Ahn…não. Preparei um texto depois de meses de intensa pesquisa e apurada observação pelos fóruns gamísticos espalhados pela internet. O resultado vocês vêem aí em baixo, com uma seleção de alguns dos personagens mais toscos desse universo. Aproveitem sem moderação.

O pseudo ex-nintendista indignado

Esse é sem dúvida o tipo mais peculiar desse texto, uma vez que não se trata exatamente de uma espécie de ista, mas da mutação de diversos haters anti-nintendo que infestam os fóruns da internet. Boa parte dessa turma repete como mântras todos os clichês dos homens-pássaros que Sean Malstrom destruiu em seu artigo, com todas aquelas chatíssimas e batidíssimas balelas sobre os casuais e a tal destruição do mercado, que curiosamente continua mais forte do que nunca. Devido ao fato de que depois dos últimos dois anos e tantos meses qualquer vertebrado dotado de estrutura cerebral já tenha se cansado desses papinhos furados, a turminha hater foi obrigada a se adaptar para não entrar em extinção. Daí nasceu o infame pseudo ex-nintendista indignado.

Para conseguirem simular um mínimo de credibilidade e ser mais fácil alguém cair nas bobagens que dizem, se disfarçaram de nintendistas, mas não de um nintendista qualquer, mas de um experiente, que após anos de estrada nos videogames, largou mão desse tal de Wii e seus casuais. Para dar liga a seus textos mal escritos e seus argumentos rasteiros, o pseudo ex-nintendista brinca de múltipla personalidade, criando identidades de pessoas com mais trinta anos (quando na verdade essa molecada mal chegou aos vinte), instruídas e relativamente bem sucedidas, mas que estranhamente passam dias inteiros em fóruns de games. Em suas cabeças, tudo isso é suficiente para tornar críveis os mesmo ranços preconceituosos anti wii que qualquer pivete da geração playstation poderia ter dito, talvez apenas com uma grafia ligeiramente pior.

Embora com uma sofisticação digna de filósofo de boteco, o objetivo desse pessoal é o de qualquer outro tipo de ista de fórum, ou seja, apenas exercer seu ódio e reclamar de um console que nunca teve e de jogos que nunca jogou. Seus discursos lembram muito àqueles velhos que passam as tardes sentados em bancos de praça reclamando da vida, desde a pouca vergonha “dessas meninas de mini-saia” até do absurdo dos casais inter-raciais, sendo igualmente caricatos e sem paralelo nenhum com a realidade. Aliás, por falar em boteco, eles começam a ficar divertidos quando se parecem com aqueles bêbados que depois de levarem uma botina amorosa capaz de separar as duas bandas da bunda, mesmo após a sexta dose de vinho Dani se arrisca a dar conselhos aos demais clientes do bar. Basta surgir qualquer tópico com algum jogo com visual sem a testosterona típica dos jogos de tiro HD, que imediatamente brotam os pseudo-ex nintendistas com seus tratados proféticos sobre a Nintendo ter abandonado seus verdadeiros fãs (como se existissem falsos fãs, mas enfim), o sombrio futuro dominado pelos casuais e a ausência de um Stallone Cobra para exterminar essa doença.

Na esperança de dar algum peso aos seus discursos que são mais monótonos que os do Fidel Castro, resolvem por conveniência defender até mesmo o Nintendo 64 e o GameCube, consoles que eles mesmos desprezavam até o último instante antes do dedo encostar no teclado. Mais instantâneo que fazer miojo em microondas, esses consoles se tornam bastiões da rardecóridade gamer, verdadeiros representantes do puro e verdadeiro “nintendismo” (seja lá o que isso for), embora nem faça muito tempo, eram aparelhos que carregaram a pecha de infantis e coloridos. Mas tudo isso é bobagem, coerência é coisa para casuais. Rardecóre mesmo é criar personagem e apavorar nos fóruns. Uma pequena variante ainda nessa espécie é a historinha do sujeito que após anos ignorando os consoles Nintendo resolveu sem o menor sinal de humildade “dar uma chance” ao console. Aí dá-lhe indignação seletiva sobre coletâneas de mini-games obscuros que nem os próprios nintendistas sabem da existência.

Ninguém acredita de fato nesses personagens, mas eles fingem que não sabem e as briguinhas istas continuam. Vai mais uma dose de 51 ou aceita um tremoço?

O nintendista topa tudo

O ista por si só é uma caricatura do jogador de videogame. O nintendista topa tudo consegue a proeza de ser a caricatura do nintendista. Ou seja, a caricatura da caricatura. E óbvio que coisa boa não poderia sair daí.

Ninguém leva a sério o nintendista topa tudo, nem mesmo os nintendistas, mas mesmo assim eles tentam convencer o mundo que tudo é legal e tudo é bacana. O topa tudo é aquele tipo de nintendista que ficou tão deslumbrado, mas tão deslumbrado que não entende como a humanidade viveu tanto tempo sem o Wii. Com um jeito irritantemente empolgado e uma alegria insossa de tão inabalável, eles topam qualquer tranqueira que saia para o console (por pior que seja), sem, contudo reclamar da experiência. Target: Terror, Carnival Games, Balls of Fury, Jenga: World Tour, Ninjabread Man, Far Cry Vengeance, Furu Furu Park? Lexotan na cachola e bora pro jogo! Eles não se importam se o jogo é muito ruim, uma porcaria ou um lixo total, a ordem do dia é queimar uma mídia virgem (eles até parecem malucos, mas não rasgam dinheiro) e correr para o abraço. Afinal, o que importa é a inovação do controle, e coisinhas bobas com gameplay bem construído e qualidade técnica e artística são insignificantes.

Apesar de serem motivo de riso por parte de todos os outros istas (que não são tão melhores que eles, vale frisar), os topa tudo não ligam e seguem firmes em sua felicidade eterna. O bom desse pessoal é que não são nada exigentes e não se importam em comprar qualquer tranqueira que a Nintendo lance, por mais inútil que seja. Ao mesmo tempo, enquanto o presidente da Nintendo of America causa surtos de ódio nos nintendistas, pela sua letargia quando se trata de trazer lançamentos de jogos japoneses ou pela falta de ações para garantir mais lançamentos exclusivos, para os topa tudo, está tudo certo. Afinal, se vier jogo novo, legal, se não vier, ok, estão bem do mesmo jeito. Extremamente positivistas, esse pessoal só perde a linha quando vêem alguma avaliação descer o sarrafo em um desses jogos medíocres do Wii. Aí rola aquele engajamento com um nível de seriedade só equiparado aos melhores momentos do Xou da Xuxa, com argumentos maduros e racionais, na linha de “o que importa mesmo é que me diverti de montão em esse jogo”. Pois é…

Embora eles digam que não se importam com notas, em todo santo tópico com reviews de jogos lá estão eles para defender o indefensável. Mesmo que seja o jogo mais esquisito, mais obscuro e mais feito nas coxas ever, eles não só perdem tempo com essas tranqueiras como ainda se esforçam para se divertirem com elas. Basta ter qualquer truque minimamente convincente com o wiimote, que o jogo já tem o suficiente para ganhar os topa tudo. Aliás, o controle do Wii é uma verdadeira obsessão para essa turma, mesmo em jogos cujo gameplay em nada ganhe precise do sensor de movimentos. Até em coletânea de games antigos o pessoal quer usar o wiimote, nem que para isso a sessão de jogo se transforme em uma competição de “air punheta” com direito ao troféu joinha para o zezão vencedor.

É um pessoal tão feliz que enche o saco. No fim são salvos pela falta de noção e senso crítico, mas é justamente a ausência desses elementos que os torna tão aptos para o papel de pateta-mor dos istas internéticos. Se fosse avaliá-los como um game, seriam média 4.5 ou 5.2 no máximo. Bem tosco, mas dá para se divertir.

As viúvas seguistas

Ah, sempre eles. Confesso que não resistiria a não citá-los em um texto como esse. Se bem que não havia como mesmo. As viúvas seguistas são peculiarmente engraçadas pelo fato de serem os maiores perdedores do mundo dos videogames e ainda por cima terem orgulho disso. Sim, quando se trata de falar sobre a empresa do coração, eles em geral adotam um tom melodramático de dar inveja as melhores novelas mexicanas. Basta um sacripanta escrever alguma coisa que envolva a palavra formada pelas letrinhas mágicas S-E-G-A, que as viúvas ressurgem das trevas para um animado chá das cinco com biscoitinhos amanteigados, tudo isso para lembrar com ternura daqueles “bons tempos que não voltam mais”. Tal qual aquelas tias que em seus animados papos sempre se lembram das mesmas coisas nas mesmas histórias, as viúvas seguistas exaltam sempre o mesmo passado “glorioso” ad nauseum, em um ciclo tediosamente repetitivo. Se fosse para fazer uma analogia com o futebol, os seguistas seriam aqueles torcedores do Santos que eternamente relembram os títulos do Pelé ou aquela pedalada do Robinho sobre o zagueiro corintiano em 2002.

O problema é que os santistas ao menos têm títulos para comemorar, ao contrário das viúvas. Sim, porque se formos analisar a história da Sega sob qualquer ponto de vista que não seja subjetivo, o que teremos é uma trajetória praticamente marcada por derrotas e fracassos. Como provei no texto especial em que tratei dos mitos da Sega, até mesmo o fundador da empresa queria cair fora do ramo de consoles já na época do Genesis, o que por óbvio mostrava que as coisas não iam lá muito bem desde os tempos dos 16-bits. Ainda sim, a sua maneira, a viúva seguista tradicional tem por hábito brincar de historiador e através da pura retórica reescrever os fatos na marra. Retornando a analogia dos chazinhos das tias, é mais ou menos aquela idolatria pós-morte aos seus falecidos maridos, que instantaneamente viram verdadeiros baluartes da moralidade, mesmo que tenham sidos os maiores devassos em vida. As nossas viúvas são idênticas. Nessas horas o maior amigo de um seguista é o sofisma. Afinal, trata-se de uma ferramenta fundamental para a manutenção do mundo mágico sagrado dessa turma, que as vezes ganha contornos tão lisérgicos a ponto de transformar a vila dos Smurfs em lugar quase real.

Dos tipos descritos aqui, as viúvas seguistas são os por quem eu mais me simpatizo, mesmo já tendo sido achincalhado por vários deles. Sim, é verdade, até porque eu vivenciei os anos em que eles se sentiam os bambas do mundo dos videogames. Mas a razão principal da simpatia é que eu vejo um quê de fofo na louvação deles, a ponto de eu quase soltar uma lágrima quando leio um texto “melacuecamente” apaixonado sobre o impacto da queda do Dreamcast em suas vidas. Eles não sentem tanta saudade nem de suas próprias mães, mas se derretem todinhos ou reverem aquela intro gritando “SEGAAAAA” em um daqueles vídeos de revival de jogos do Youtube. Mas até que entendo o sentimentalismo desse pessoal. Deve ser especialmente doloroso ter visto a Sega ser salva por uma empresa cuja especialidade é a produção de pachinkos, os constantes vexames dos jogos do Sonic e que nem o Yuji Naka trabalha mais lá.

Dizem que boa parte do contingente “viuvista” debandou para o lado do Xbox, particularmente não sei isso é verdade mesmo. Pouco importa. De qualquer forma, tal qual um viado enrustido não se segura e acaba se revelando ao ouvir “I Will survive” (pior que eu presenciei uma cena dessas na minha formatura), experimente escrever algo na linha de “Super Nes dava um pau no Mega Drive” ou “o Saturn era pior que o Playstation”, e verás vários istas supostamente de outras agremiações soltando a franga sem o menor pudor.

O teste é garantido ou seu dinheiro de volta.

O “pczista” supra-sumo da humanidade

Esse é um dos tipos especialmente mais engraçados da fauna presente nos fóruns internéticos. Exatamente como no epíteto, eles realmente acreditam que são especiais. Para identificá-los é fácil, bastando dar uma olhada na área em que normalmente ficam as assinaturas dos zezões. Para tentarem se auto-afirmar sobre os demais istas (e sobre outros pczistas também) e mostrarem o quão bons são, sempre colocam as supostas configurações de suas super máquinas com seus trocentos gigas de memória ram, processadores com dezenas de núcleos além de suas caríssimas placas de video que serão de último tipo só até semana que vem. Ah claro, tudo isso sem esquecer de mencionar as marcas e modelos desses componentes, de preferência quanto mais de grife forem, melhor. Sim, porque se sua moderníssima placa-mãe “Power Core Platinum Destroyer Viper Kamen Rider Black Escort XR-3” tiver um modelo cujo único acréscimo for a palavra “Deluxe”, aquilo que está no seu computador automaticamente se transforma em puro lixo.

Falando de placa de vídeo, esse é um item de especial apreço para essa turma. Ouse dizer a um pczista que sua preciosa ATI ou Nvidia não roda Crysis (ou qualquer outro jogo que exija uma configuração absurda) “no talo” a 7968×4569 com 565675x de anti aliasing e TODOS os efeitos ligados em DirectX 10, e você verá a fúria geek babando em sua direção. Isso acontece pelo fato de que foram eles, os pczistas, os inventores da deprimente moda de postar fotos que de tão grandes, quebram a barra de rolagem e atrapalham a visualização geral de um fórum, somente para provarem que aquela ranhura na textura de uma parede, aquele reflexo d’água ou aquele detalhe do botão da lapela de um personagem possui um parallax mapping ou motion blur tão avançado que somente a placa deles seria capaz de rodar. Sério, eu já acompanhei tópicos em que esse tipo de discussão alcançou mais de uma dúzia de páginas, em eu ficava vendo até onde os boçais eram capazes de chegar ao ranking da imbecilidade humana. O mais estranho é que não sei como esse pessoal consegue jogar qualquer coisa que seja somente andando pelos jogos olhando para o chão e lambendo as paredes só para apreciarem todos os detalhes em altíssima resolução.

Além de serem insuportáveis a ponto de competirem entre si, os pczistas se acham tão bons a ponto de desprezarem os demais tipos de istas, que eles chamam genericamente de “consolistas”. Para os pczistas, qualquer pessoa que não possua um verdadeiro simulador para lançamento de mísseis da Nasa dedicado apenas a rodar jogos, é um ser inferior e que nada entende de videogame. Para eles, causa calafrios a idéia de alguém não dar a menor bola para intricados esquemas de instalação de patchs para melhoria de alguma perfumaria que em geral não adiciona absolutamente nada à experiência de jogo. O mais engraçado desse pessoal é uma esquisita sensação de auto-suficiência e prepotência pelo fato de que na cabeça deles o PC é a única plataforma definitiva e a ela nada lhe falta, porém, ao mesmo tempo eles escondem toneladas de emuladores de vários consoles em seus computadores. Apesar de que nem mesmo um emulador de Atari 2600 não pode ser rodado sem antes serem aplicados todos os filtros gráficos possíveis (todos ao mesmo tampo, claro) e ter pelo menos uns 15 gigas de pacotes de texturas hi-rez customizados. Sabem como é, nem mesmo Frogger ou Pitfall pode ser jogado se houver um mísero serrilhado.

Na essência, o pczista é um tipinho absolutamente contraditório. Tiram sarro se alguém compra uma televisão de LCD e cabo HDMI para jogar em alta resolução, mas não tem a menor vergonha de gastar mais de três mil reais somente em uma placa de vídeo de último tipo. Riem das brigas dos demais istas, mas perdem horas e horas discutindo inúteis minúcias gráficas ou detalhes insignificantes do último drive que melhora a performance de um jogo qualquer. Adoram usar termos como teraflops, bandwitch, floating point, vertex shader entre outros, mesmo sem saber o que de fato significam. Mas tá tudo certo, afinal eles são felizes dessa forma, acreditando mesmo que podem ser melhores que alguém por ter mais memória ram DDR2. Foi cientificamente comprovado que 96% deles moram com a mãe e continuam tomando Ovo Maltine com açúcar mesmo depois dos vinte um anos.

O sonista tecnólogo

Uma espécie variante/prima do Pczista supra-sumo, o sonista tecnólogo é antes de qualquer coisa um deslumbrado. E é fácil saber o porquê disso. Depois de apanharem defendendo os consoles mais tecnicamente defasados das últimas duas gerações (papel que agora cabe aos nintendistas), assim que a Sony anunciou seu projeto megalomaníaco do Playstation 3, como por encanto os sonistas viraram da noite para o dia verdadeiros doutores em tecnologia e ciências da computação. Tal quais seus primos adeptos do monitor e torre, os sonistas passaram a repetir feitos papagaios toda sorte de termos técnicos que eles não têm a menor idéia do que signifiquem na prática. Curioso que da mesma forma que um fanático religioso pode ter uma intensa adoração por um monumento ou adereço sagrado, os sonistas tecnólogos passaram a exercer mesma adoração em relação ao processador Cell, embora nenhum deles jamais tenha ouvido falar desse chip em suas vidas antes do PS3. Ainda que boa parte deles jogue videogame nas velhas tevês de tubo, adquiriram a mesma obsessão dos pczistas por contagem de quadros por segundo, porcentagem de anti aliasing, bump mapping entre outros efeitos que até antes de 2006 não passavam de “frescura” ou “perfumaria”.

O que os difere, porém, dos outros istas é o comportamento desse grupo que se assemelha ao dos chamados “novos ricos”, ou seja, daquele tipo de pessoa que saiu da pobreza, enriqueceu rapidamente, mas devido à falta de educação, conhecimento e modos continuam se comportando como se ainda fosse pobre. No caso dos sonistas, até outrora se orgulhavam de suas vastas coleções de jogos piratas, do conhecimento de todos os esquemas dos chips de destrave (já vi alguns até mesmo colocarem a marca e o modelo em suas assinaturas, algo do tipo “powered by Matrix Infinty v.3.55”), e até mesmo de competirem pela taça “quem comprou seu PS2 pelo esquema mais mutreta possível”. Riam de qualquer pessoa que comprou jogos originais, chamando-a de “otário” e “playboy”. Mas com a chegada do Playstation 3, tudo mudou.

Agora os mesmos figuras acham lindo pagar preço de original (se foi caro melhor ainda) por um demo como Gran Turismo 5 Prologue. Adoram exibir fotos de sua “nova comprinha” embora provavelmente tiveram que vender até os rins a máfia para conseguir adquirir o console. DVD? Instantaneamente virou peça de museu, agora só Blu-Ray e o resto é resto, embora nunca tenham assistido a um só filme nos disquinhos azuis. Tudo isso se encaixa perfeitamente naquela frase que dizia “comeu mortadela e arrotou peru”, e em um surto de amnésia total, aqueles mesmos que jogaram com gosto e nem ligavam que Resident Evil 4 do PS2 era tecnicamente bastante inferior ao do GameCube e achavam o máximo que God of War era “quase um Xbox”, agora tem altos faniquitos se algum caixista ousar dizer que o PS3 tem 1% a menos de performance que o X360 em qualquer jogo que seja.

Esses momentos são especialmente engraçados. Eles se juntam em bandos e são capazes de ficarem tópicos inteiros tentando mostrar uma diferença que é praticamente imperceptível para o resto da humanidade. No desespero de tentar provar o impossível, recorrem às explicações mais esotéricas e as “comprovações” mais obscuras possíveis, na linha de “Fulano de tal do fórum Xing Ling Ho Go Sung de Taiwan, através de exaustivos testes técnicos provou que o (insira no nome do jogo aqui) roda a 0,2fps a mais com 1080p e 4xAA do que o Xbox 360 nos solstícios de inverno.” Ao mesmo tempo em que dispõem de verdadeiros tratados técnicos amplamente documentados de que o PS3 é a máquina mais poderosa do planeta até para fazer uma lingüiça na chapa, simplesmente desaparecem sem deixar vestígios quando questionados sobre os vexames do aparelho, como o fracasso do Sixaxis, e aqueles tempos de carregamentos lerdos e as instalações obrigatórias em jogos que o X360 roda igualzinho sem nada disso.

Pois é, são tecnólogos só até onde interessa. Mas os istas são assim mesmo, metade especialistas, metade surdos e mudos e totalmente engraçados.

O caixista mulher de malandro


Aí gente! Minha mina queimou o Xbox da gente!

“Querido! Não acredito que você voltou bêbado para casa de novo! Além do mais, você ainda não pag…

TABEFE!!!

Aphrontah minhah jhantah que toh cum fomeh, muié!

(mão sobre a maça do rosto do rosto) Sim, querido…”

A cena acima vocês já devem ter visto em algum antigo filme nacional ruim, em seriados ou até em alguma dessas novelas globais que adoram usar o truque do marketing social para alavancar a audiência e gerar assunto nos programas vespertinos de fofoca. Mas acreditem, há um segmento entre os caxistas que se encaixam exatamente no papel de mulher de malandro. E ainda por cima gostam.

Segundo um recente levantamento do Instituto de Ciências e Estatística do Vale do Jequitinhonha em colaboração com cientistas de São João do Mato Seco, 90% da população mundial de caixistas sofre de paranóia crônica em decorrência do altíssimo índice de Xboxes que vão para o brejo devido as infames três luzes vermelhas. A culpa toda, claro, é da Microsoft que apressou o projeto do Xbox 360 e mandou o controle de qualidade às favas. Quando a batata assou, ao invés de sanar o problema, a empresa do tio Bill preferiu ignorá-lo até onde fosse possível e deu no que deu. O resto vocês já sabem e é amplamente conhecido por todo mundo. Mesmo assim, por algum desses mistérios da natureza, surgiu um grupo capaz de afirmar com todas as letras que tudo isso aí que foi dito do Xbox não passa de intriga da oposição. O mais bizarro é que muitos desses seres já estão no terceiro ou até mesmo no quarto console, mas não arredam pé de que isso é “perfeitamente normal”.


“Aquela casual da minha ex-mulher torrou meu Xbox Falcon. Aí não tive dúvida: soco no baço e voadora de duas pernas no pescoço resolvem qualquer discussão.”

Como aquelas mulheres que ao serem levadas para a delegacia prestar queixa contra o marido agressor, mas que na hora “H” justificam todas as porradas do dito cujo, existem caixistas capazes de justificar TODAS as cagadas da Microsoft com argumentos tão elásticos que dariam câimbra até no Dhalsim. É particularmente divertido ver sujeitos que se ferraram com consoles do Paraguai ou da 25 de março falarem de boca cheia em “garantia estendida”, ou quando postam com os olhinhos cheios de brilho e esperança alguma notícia sobre as miraculosas novas placas de nomes estrambóticos, que darão uma enganada até a próxima versão. Pior que ao mesmo tempo em que candidamente juram que os casos de “3RL” são dentro do “esperado” e que não se preocupam com isso, já vi tópicos quentíssimos com verdadeiros trabalhos de espionagem com direito a fotos secretas, informantes anônimos e métodos da KGB para identificação de códigos de cada placa. James Bond ficaria orgulhoso.

Isso sem falar nas maravilhas modernas da engenharia contemporânea com os mods e afins, em que o espírito de MacGyver baixa e dá-lhe “cooler criogênico subatômico feito com um metro de cadarço, uma tira de borracha, cola Tenaz, um drops de Halls preto e uma casca de banana”. Ah, claro, nada disso funcionaria direito sem a imprescidível cuspida. Para as mulheres de malandro, isso tudo é só para dar “aquela incrementada” ou “para se garantir”, mas admitir o pavor das três luzinhas? Rá, isso nunquinha da Silva. Ao invés de admitirem a escolha de um console problemático que pode dar chabu a qualquer momento, eles preferem continuar apanhando e fingindo que tudo é assim mesmo. Não colocou as duas pedrinhas de gelo no uísque do maridão? Cotovelada nela! Esqueceu de passar aquela camisa preferida dele? Tabefe nela! O bife passou do ponto? Roundhouse kick nela! Os caixistas são idênticos, sem tirar nem por. Comprou um X360? DVD riscador de mídia. Comprou outro X360? Toma pau de console recondicionado. Comprou um X360 Falcon? E leva 3RL. Insistiu no X360 Jaspion? Superaquecimento na fuça.

De pau em pau, de mentira em mentira, de sacanagem em sacanagem, os caixistas vão seguindo em frente, como boas meninas obedientes que são. As vezes um ou outro bem de leve admite o problema, para logo em seguida vir com uns papos de “nossos exclusivos compensam”, como se esse “nossos” significassem que são acionistas majoritários da Microsoft. O que nenhum deles jamais explicou até hoje é porque não foi noticiado nenhum caso de PC torrando com os mesmíssimos jogos “exclusivos”. Mas deixa estar. Logo o maridão chega e se tudo não estiver arrumadinho o couro come. Principalmente o ventilador estrategicamente posicionado ao lado do Xbox.

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E assim chegamos ao final. Como estamos no carnaval, empreguem o espírito e aprendam a brincar um pouco meus queridos istas. Até a próxima, amiguinhos.

André V.C Franco/AvcF – Loading Time.

37 thoughts on “Personagens engraçados dos fóruns de games

  1. Perfeito, simplesmente! Eu normalmente leio tópicos nesses fóruns de games, eles são um guia de como não agir em discussões. Nunca cheguei a escrever nada em nenhum, isso acaba estragando a pessoa. Se alguém, por mais íntegro que seja, se expor a essas figuras, pode acabar adotando o comportamento de algumas delas. ismo em fórum é uma doença contagiosa e epidêmica, o melhor é ficar longe. Inclusive você devia ter pedido pra não publicarem isso em nenhum fórum, ia automaticamente virar motivo de flamewar, visto que nenhum ista tem espelho em casa.
    P.S.: Você devia citar uma prática que está se tornando comum a todos os grupos, zoar uns aos outros com imagens engraçadinhas e floods com os dizeres “esse manja”. É incrível como eles desqualificam alguns argumentos que não tem lógica enquanto apóiam até a morte outros.
    P.S.²: É esse o tipo de artigo que me faz ter certeza de que esse é o melhor fórum de videogames que eu já vi. Você é quase a pessoa mais esclarecida que eu já encontrei no segmento, é impossível ler isso aqui sem ganhar alguns pontos de Q.I. já estou espalhando esse texto e falando do blog pruns amigos meus, porque isso fez valer meu dia.

  2. Obrigado pelos elogios, Sllayer, mas será que é pra tanto mesmo (aumento de q.i, tá loks)? Só discordo de ti quanto a publicar esse texto em fóruns, bom, não ligo se publicarem, mas se ajudar a fizer uns por aí a se tocarem do quão ridículo são…pode ter servido para algo útil.

  3. Cara, é tudo verdade mesmo, me deparei com esses istas ao longo da minha vida, principalmente os pczistas. Odia quando entrava em algum forum de games, e me deparava com aquelas imagens GIGANTES, só para mostrarem tal efeito, e olha que naquela epóca minha net era discada, imaginem o sofrimente para abrir a página. Fora as assinaturas, eles competiam entre si para ver qual tinha o PC mais “parrudo”. Lamantável, as vezes eu acho que as pessoas ficam tão presas a essas coisas que se esquecem de jogar………. Ahh, que alivio AvcF, pensei que só eu que não gostava de caranaval. Abraços

  4. ahuahuahuahua, mto engraçado…to com o sllayer, é por esse tipo de coisa q esse eh o unico blog de games q eu leio XD soh naum entendi pq o viciado jogador de WOW do south park virou “O pseudo ex-nintendista indignado”…

  5. O curioso é que eu senti uma certa…generalização quando o texto se refere aos fãs da sega,sony,microsoft e pc.Como se todos os fãs dessas empresas e pc tivessem mesmo todas essas características citadas nesse texto.Já em relação aos relação aos fãs da nintendo é diferente.Os “nintendistas topa tudo” são apenas uma pequena parcela dos que gostam da empresa.Os verdadeiros nintendistas é evidente que não seriam sacaneados nesse blog.

  6. Não generalizei com os caixistas, releia a parte dedicada a eles e reencontre a frase:

    “Mas acreditem, há um segmento entre os caxistas que se encaixa exatamente no papel de mulher de malandro. E ainda por cima gostam.”

    Assim como também nem todo fã da Sega se presta ao papel de viúva. Assim como os demais são sub gêneros, caso contrário escreveria apenas “sonista” e não “sonista tecnólogo” por exemplo. Ah, claro, sou suuuper partidário dos nintendistas:

    “O ista por si só é uma caricatura do jogador de videogame. O nintendista topa tudo consegue a proeza de ser a caricatura do nintendista. Ou seja, a caricatura da caricatura. E óbvio que coisa boa não poderia sair daí.”

  7. Avcf, o pior é que você tem toda a razão…especialmente no que tange aos PCzistas com seus:

    “Ui, o console pode ser mais fácil de jogar, não precisar configurar, mas os gráficos do PC elevam o jogo a um novo nível…”?????X(

    Se respeito alguma empresa é a Nintendo na época do Nes e Snes, a Sega com seu Mega Drive e a Sony com seu Playstation 1 e 2…..sou VIDEOGAMISTA…..

  8. HAHAHA…isso me fez lembrar da epoca q o Dreamcast estava pra ser lançado…..eu tinha um amigo todo entusiasmado, me falando e mostrando videos na net dos jogos q viriam….e falava toda hora que “o ps2 não tem nem chance”!! Esse estagiou com a mãe Diná!

  9. uma coisa eh certa, com certeza o blue ray naum venceu graças ao ps3, entaum duvido q qualquer mãe dina ou aprendizes acertaria o motivo q fez ele vencer…
    dando uma pensada sobre a materia acabei pensando…essa geração de VG tah uma porcaria, nunca teve taum ruim…o ps3 eh uma merd#$% e extremamente caro…o wii eh barato mas falta jogo baum…e o xbox q poderia ser o melhorzinho pode pifar a qualquer momento! se eu fosse comparar essa geração com qualquer outra passada, diria q a qualidade caiu bastante…dah pra sentir falta da epoca q os VGs naum eram taum caros, funcionavam, e lançavam mto jogo baum XD

  10. eh engraçado q realmente vc avcf tem um troço contra a sega…principalmente quando vc fala do dreamcast, dah a impressão de q ele foi uma porcaria, uma tentiva desesperada da sega e q deu completamente errado (pq o videogame era ruim)..mas eu te pergunto, vc jah teve um? ou pelo menos jah jogou? ou entaum conhece os jogos de maior sucesso?

  11. Allan, acredite, não tenho nada contra a Sega, pelo contrário. Sobre sua pergunta, tirando o Nomad, joguei todos os consoles dela, conheço boa parte de seus clássicos. No Dreamcast, joguei Sonic Adventure 2, Street Fighter 3, Power Stone (não me lembro se era o 1 ou 2), Capcom vs SNK 2, Phantasy Star Online 1 e 2, House of the Dead 2 e talvez mais alguma coisa que não me lembre.

    Por outro lado, sua impressão é absolutamente correta, foi uma tentativa desesperada que deu completamente errado. Procure o quarto capítulo da série Mitos da Sega e releia as declarações que transcrevi de dirigentes seguistas da época e verá que tenha razão em tudo que escrevi lá.

  12. bom, vc q devia dar uma olhada nessa ultimo capitulo, aquele ultimo comentario, do Allan Caixeta, eh meu…hauhauhauha…e lah eu jah respondo oq eh dito naquele artigo…
    quanto a minha impressão, como eu disse dah impressão de q isso tudo aconteceu pq o dreamcast era ruim…com certeza foi um ato desesperado da sega, e seus mito da sega 4 revelou isso mto bem (e concordo), soh discordo quando eh dito q isso aconteceu pq o videogame era ruim, pq sei q isso tah mto longe da verdade…alias, falando serio, se qualidade valesse algo a nintendo tinha falido depois do wii, pq a qualidade nunca baixou tanto ¬¬

  13. Sou eu quem modero os comentários, esqueceu? Em hora alguma no texto eu disse que o Dreamcast era ruim, o máximo que disse sobre o console foi isso:

    “Para piorar, o aparelho simplesmente não se encaixava em nenhum contexto, pois já era ultrapassado antes mesmo dos consoles da nova geração serem lançados, e ao mesmo tempo já era batido pelos da antiga geração, que entre 98 e 2000, Playstation e Nintendo 64 receberam alguns de seus melhores jogos como Final Fantasy 8 e 9, The Legend of Zelda: Ocarina of Time e Majora’s Mask, Metal Gear Solid, Tekken 3, Perfect Dark, Super Smash Bros, Valkyre Profile, Gran Turismo, entre outros.”

    Diante disso, pergunto-lhe: é mentira o que está escrito em itálico?

  14. eh verdade, realmente vc naum diz, mas como eu disse no primeiro comentario, quando vc fala sobre ele a impressão q tenho ao ler eh q ele foi horrivel, por isso q eu penso q se alguem q naum conheceu ele ler oq vc disse vai achar q ele foi horrivel…mas isso eh questão de interpretação de texto particular minha, então eu posso estar errado…
    sobre o italico , ateh concordo q o DC foi um “meio termo”, entre a geração play 1 e play 2, e não se encaixava totalmente no contexto, mas discordo totalmente q ele foi batido pela geração anterior…para mim skyes of arcadia e grandia 2 batem facilmente todos esses rpgs q vc citou, shenmue bate facilmente MGS (sem comparação neh ¬¬), quake 3 eh infinito melhor q perfect dark (no quesito multiplayer), power stone 2 nem compara tmb com super smash bros, marvel vs capcom 2 e soul calibur batem facil em tekken 3, metropolis idem no gran turismo, e por ai vai…
    entaum pode ateh ter jogos acima na geração play 2 (inclusive varios sucessos de DC foram continuados nos outros VGs…), mas dizer q a geração anterior batia nele acho exagerado…
    e tmb pelo q vc diz parece q dah para entender q “o mundo seria melhor se a sega naum tivesse lançado o DC”, mas ao mesmo tempo q ele naum vendeu tanto quanto o play 2, varias maravilhas nasceram nele e agora saum continuadas (como nasceu em todos os VG, msm os q venderam menos)…
    ah, mas concordo com vc q para a sega naum foi um bom negocio, mas para alguns consumidores (eu em particular) foi um otimo negocio…entaum nunca dah para criticar alguem por ter tentado algo novo, nunca se sabe quando a ideia vai realmente dar certo, o wii por ex poderia ter dado errado, a nintendo tava numa situação parecida com a sega quando lançou o DC, seus ultimos VGs naum tinham sido sucesso e ela jah tava precisando urgentemente tirar um coelho da cartola, foi uma grande aposta q deu certo, mas podia ter afundado de vez a BIG N…
    soh uma ultima coisa, discordo do ARPN, acho q vc pegou no peh de todos, e naum ficou faltando critica para ninguem, e obviamente embora os personagens sejam uma especie de generalização, nem todos tem q ter absolutamente todas essas caracteristicas, e acho q eh inclusive possivel pertencer a varios grupos (particularmente soh naum vi nada de mim no nintendista topa tudo, mas todos os outros tem alguma coisa q eu me identifico XD)

  15. Galera acredito que realmente o que faz o console são os jogos. Já tive muitos VGs, nunca fui fiel a nenhuma marca, sempre procurei a diversão e o console que mais me agradava… Já tive o DC, que por sinal adorei os jogos, especialmente o Shenmue , mas me senti passado p/ trás pela SEGA quando anunciaram que um console com tão pouco tempo de vida seria descontinuado… Fiquei puto da vida pois tinha vendido meu N64 para comprá-lo e realmente acreditei que dessa vez a SEGA ia arrebentar… Como o AVCF disse, foi difícil a SEGA segurar a onda, mesmo tendo um console tecnicamente bom, a concorrência de títulos como Metal Gear, Tekken 3 e Zelda. Conclusão: Vendi meu DC antes do barco afundar e perder muita grana e voltei p/ o N64… tempos depois consegui comprar o meu PS que certamente ao lado do Nintentinho e do Super Nintendo foram os consoles que mais me proporcionaram diversão. Vejo que muita gente discute que esse ou aquele console é melhor… P/ mim o melhor é o que mais me diverte… Se um Atari me proporcionou melhores momentos de diversão que um PS3, julgo que o Atari então foi o melhor. Não quero botar fogo em nenhum discursão aqui, é apenas um ponto de vista bem pessoal. Um abraço a todos.

  16. acho que o pior que ser “ista” é tentar “tirar onda” com games piratas, além se ser um desfavor, ta pagando feio de consumidor Irresponsável e mostrando de fato que video game é coisa de nerds da mamãe …

  17. essa eu num entendi…alguem disse algo de jogo pirata?? se alguem disse desculpa q eu naum vi, mas ai vai uma coisa sobre pirataria…depois da geração snes, oq aconteceu…
    play 1, console mais vendido de sua geração, altamente pirateado…
    play 2, console mais vendido de sua geração, altamente pirateado…
    wii, console mais vendido de sua geração, é pirateado e inclusive eh o unico “piratieavel” da nova geraçao (Xbox pirateado naum joga online, ainda naum tem play 3 pirata…)
    naum to dizendo de jeito nenhum q eles se deram bem graças a pirataria, provavel q tenha sido o contrario, naum sei, mas ia ser interessante (sugestão para o avcf) um post sobre a pirataria, com seus lados bons e ruins, acompanhado da historia da pirataria, para a gente saber bem oq tah falando antes de simplesmente reclamar dela…e ai depois nos coments cada um diz oq acha…mas eh soh uma sugestão…outra sugestão (para o nitroxxbr) eh um especial street fighter, agora q lanço o 4, sobre todos os q tiveram, como foi feito com os mario karts XD

  18. A primeira barreira para o mercado de VGs no Brasil chama-se IMPOSTO. Resolvido esse problema ai sim pode-se pensar em medidas para acabar com a pirataria. Pirataria é roubo, sem dúvida, mas o primeiro roubo que devemos tentar combater é o roubo oficial.

  19. O texto é bastante pretencioso e cheio de viagens. Cair fora do mercado de consoles na era 16 bits, por medo de fracasso? Se tivesse citado os add-ons como 32x e SEGA CD (esse último, apesar das limitações, trouxe muita coisa boa – google for it), e mesmo que o console fosse um fracasso total (coisa que não ocorreu), a SEGA se manteria por ser uma das líderes do mercado arcade da época. O mercado atual seria deveras interessante se não existisse essa competição entra a (!fracassada”) SEGA vs. Nintendo. Estaríamos jogando NES com drive de CD e jogos com mappers de última geração, hauahuauh.

    Menos viagem na próxima. 😉

  20. Viagem você se refere a parte da Sega, certo? Como o termo “viagem” foi um eufemismo para mentira, cito o que escrevi no terceiro capítulo do especial Mitos da Sega:

    “…o co-fundador da Sega, David Rosen declarou no livro Ultimate History of Videogames, que ele e o presidente da companhia (na época) Isao Okawa, queriam deixar o mercado de hardware após o Genesis. “

    Se duvida do que digo, procure o livro The Ultimate History of Videogames, e leia diretamente lá. Aí verá que David Rosen disse isso diretamente ao jornalista que escrevu o livro citado. Isso é fato, não há seguismo de sua parte que mude isso. Já viagem mesmo foi esse papo seu aí de NES com drive de CD e etc.

  21. Então eu sou “seguista” por comentar um fato (de se o Genesis fosse realmente um fracasso não iria afetar a SEGA de forma a comprometê-la) agora? Que legal essa sua forma de analisar as situações, hehe.

    A última parte de minha postagem foi uma “ironia cômica”, a propósito (não que está muito longe da realidade).

  22. Ser moderador do fórum Neo S-E-G-A Net não te faz parecer ser um admirador da Sony e muito menos da Nintendo. Analisar situação é tomar por sério um texto que se propôs a sátira dos istas da internet e se incomodar com isso? Se for, prefiro meu jeito mesmo. Eu tô tentando entender onde foi que eu disse que o Genesis foi um fracasso. O que escrevi e forma bastante clara, foi:

    até mesmo o fundador da empresa queria cair fora do ramo de consoles já na época do Genesis, o que por óbvio mostrava que as coisas não iam lá muito bem desde os tempos dos 16-bits.

    Agora, interprete direito o texto. Não há nada de fracasso do Genesis aí, nem nenhuma idéia que denote a tal fato. Por outro lado a Sega tava mal mesmo naquela época, algo que posso facilmente comprovar, novamente citando o Ultimate History of Videogames:

    “em 1993, os ganhos da Sega caíram 64%, para 112 milhões. Em contraste, os lucros da Nintendo caíram 40% em 1993, mas ainda tirou 500 milhões em lucro líquido e mais de 1 bilhão de lucro bruto.Também não tinha dívidas e 3.3 bilhões em caixa e controlava 70% do mercado mundial de videogame. A Sega tinha 700 milhões em dívidas e por volta de 25% do mercado mundial”

    Como você pôde ter percebido, em 1993 a Sega já estava com uma bela dívida nas costas, o que mostra que mesmo sendo satírico o meu texto sobre os istas só falou a verdade.

    Realmente desconheço esse conceito de irônia “cômica”, como se houvesse irônia “séria”. E a propósito, não está muito longe da realidade, mas sim está a milhas, quiçá anos-luz de distância da realidade.

  23. Apesar do nome, o fórum está longe de ser um “ninho” de seguistas (e isso não é o tema dessa discussão). E eu não falei que você falou (está virando um círculo vicioso já, hehe) que o Genesis foi um fracasso, apenas dei a minha opinião sobre o fato citado (dos executivos acharem melhor desistir do sistema e blábláblá).

    “Naquela época”, seria exatamente qual? Em ’93 o Genesis já tinha 5 anos de mercado no JP e 4 nos EUA, tempo mais do que necessário à da solidificação do mesmo e de seu rival, o SNES, época de forte competição.

  24. Segundo o dado do livro, em 1993 a Sega estava com uma dívida de 700 milhões. Contando com o fato de que ela não deve ter feito essa dívida da noite para o dia, não é absurdo crer que a Sega já não ía lá muito bem durante boa parte da geração 16-bits (considerando essa geração por ter começado em 88 com o lançamento do MD).

    E não foi qualquer executivo, mas o fundador da empresa que pensava em desistir logo após do Genesis/Mega Drive, o que também não é absurdo imaginar que ele não fosse o único. (embora fosse minoria, pois foi voto vencido e a Sega seguiu em frente do mesmo jeito.)

  25. Seguista viúva às 12 horas, capitão!
    (brincadeira, não me mate)

    Caras, eu tenho um dreamcast, eu lamentei quando foi anunciada a descontinuação dele, eu joguei e AINDA JOGO street fighter alpha 3, street 3, soul calibur e algumas outras coisas maravilhosas no console, mas vamos ser honestos: a sega naufragou!
    Ela errou feio fazendo seus produtos competirem entre si e diluírem sua base de usuários na época dos 16 / 32 bits!
    Errou feio na forma como suportou seus consoles, lançando basicamente (as melhores) conversões de games de luta dos arcades 2D da época, fracassando miseravelmente em oferecer diversidade em praticamente todos os outros gêneros de jogos. Eu pelo menos não conheço tantos bons jogos de Dreamcast quanto conheço de n64, ps1 e ps2.

    O dreamcast foi um fracasso retumbante! (ok, brincadeira, não me mate ainda)

    E gostem ou não, sou o único dono de dreamcast que conheço pessoalmente.
    Será que posso falar o mesmo do ps2, do wii, do ps1 ou do DS ?

  26. eh, concordo q foi fracasso, mas vc naum conhece mais gente por falta de visão pô, eu conheço varios, inclusive convenci amigos meus a comprarem e a gente reunia com os 4 controles para jogar todo fds (claro q naum conheço tantos quanto donos de play 1 e 2 , q no brasil num tem nem desculpa, eles vendem graças a pirataria e winning eleven ¬¬) …bom talvez eu so dei sorte mesmo, mas ai depende de onde vc mora tmb, sei lah, afinal de contas, por outro lado naum conheço um dono de mega drive, soh conheci donos de snes…e concordo q naum tem tanto jogo conhecido como o play 2 e talz, mas eh justamente pq ele faliu neh, depois q foi anunciado a discontinuação dele pela sega, varias empresas na hora desistiram de lançar jogos…perdemos soul calibur 2 (naum foi uma grande perda, o 1 eh o melhor ateh hj), perdemos um castlevania novo q ia lançar, e mais um monte de coisa…
    tambem naum sei onde a sega errou, talvez faltou competencia msm dos donos e administradores…
    mas naum acho q chega a faltar jogo para o DC, naum tem tanto jogos famosos mas tem jogos bons de todos os estilos, se quiser eu te recomendo uns, soh falar o estilo q vc gosta XD (obs: se eh fã de luta 2d, faltou vc citar no minimo marvel vs capcom 1 e 2 e capcom vs snk 1 e 2, alem de outros…)

  27. gostei disso, pura verdade
    me encaixo nas viuvas seguistas xD

    mas so para corrigir:
    o x360, o problema da 3rl, muitos tocam fora o console sem saber que para consertar akilo so eh preciso tirar os cabos dele e colocar de novo, se insistir tira os acessorios e liga, pronto! problema das mulas resolvido!

    ps3 foi desbloqueado, sonistas se opunham a isso e nao aceitam o desbloqueio dizendo que eh anti etico ¬¬

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