Meus centavos atrasados sobre a E3

Saudações aos correligionários.

Estava devendo um “postzinho” sobre as conferências da E3 ocorridas na última semana. Até porque, por outro lado, no post anterior coloquei a clássica foto daquele carinha pedindo para o presidente da Nintendo “dropar” a bomba, coisa e tal. No fim das contas a bomba foi “dropada” mesmo, mas digamos que seu efeito não foi exatamente o esperado. Bom, o restante como sempre após o link. Adiante…

Aspectos gerais

Quando se lembra da E3, mais do que o evento em si, uma coisa que sempre acho bacana é o clima que que emerge nos dias que antecedem o evento. Os sites ficam mais ativos do que nunca e os fóruns fervem com notícias, rumores, fakes e toda sorte de conteúdo relacionado. No meu caso isso é ainda mais evidente, pois como trabalho em uma produtora de jogos, é especialmente curioso ter como assunto de almoço, por exemplo, “você já viu a conferência da EA?”. Tudo isso ajuda a dar um tempero, um “clima de E3” que dificilmente deve existir em outros locais de trabalho. Dito isso, acompanhar a E3 nos últimos dois anos quase que foi um evento esportivo. Entretanto, procurei tomar um pouco de cuidado com esse contexto, pois caso contrário fica parecendo que a E3 é um evento competitivo, quando na realidade é um evento de negócios. Tirando as brincadeiras, acho meio babaquice nerd essa coisa de “fulano ganhou a E3” que pipoca nos fóruns de games e vira assunto entre os istas das três correntes. Essa não será a linha aqui.

De todas as conferências, assisti interamente as principais mesmo, não tive tempo e saco de ver as da Ubi(apesar que o novo Rayman parece muito bom) e EA. Então sem mais delongas, um breve comentário sobre as três principais, começando pela pior.

Microsoft

Sério, quem é que é o responsável pelas apresentações da Microsoft? Será que é um redator do Zorra Total ou da Praça é Nossa? Ou quem sabe rola um patrocínio secreto da Johnnie Walker? Depois da piada de mau gosto que foi a conferência do ano passado com aquela grotesca montagem ao estilo Cirque du Soleil, incluindo aquelas bizarras capas brancas, elefantes mecânicos e as apresentações mais fakes da história da E3 com “jogos” de Kinect com exclusiva tecnologia de leitura mental, parecia que nada podia ser pior.Mas acho que incrivelmente a apresentação desse ano conseguiu. No começo até enganou com aquele clima mais sério e uma apresentação de um monótona mas suficiente-bem-produzida-para pegar-bobos sequência quase inteiramente “scripitada” de um trecho do game tiro sob trilhos rardecore Modern Warfare 3. Em seguida veio a apresentação do Tomb Raider “Paixão de Cristo na ilha de Lost Edition” com cinco minutos de muita gemedeira e sequências scriptadas estrelando uma surrada Lara Croft. Depois veio Gears of War 3, Halo HD, enfim, tudo o que os amiches caixistas tanto gostam (embora o jornalismo de games fingiu que MW 3 e TR sejam games multiplataforma). Nada excepcional (tanto para o bem quanto para o mal), apenas funcional, razoável.

Mas de cara algo anunciaria que o fail viria à cavalo…literalmente (já chego lá). Sim, porque nem bem começou a apresentação do Modern Warfare 3 e o controle já inventou de dar pau:

Em seguida entrou a EA para falar de sua super inovadora e surpreendente linha esportiva, com os inéditos FIFA e NFL. Não entendi nada, pois qual é o sentido de se gastar tempo de conferência com jogos multiplataforma de uma produtora terceirizada? E ainda por cima de títulos anuais? E ainda por cima, POR QUE DIABOS CHAMARAM NO PALCO TRÊS JOGADORES DE FUTEBOL AMERICANO BEZUNTADOS EM ÓLEO? Era para que o público “sentisse” a transpiração de um jogo olhando aqueles brutamontes suados? Já pensaram se isso vira moda, e na próxima E3 a EA chama lutadores molhados para anunciar Fight Night Round 5? Epic facepalm. O pior ainda estava por vir. Foi quando começou a porção Kinect da conferência. Foi aí que ficou bom, se é que me entendem:

Quem comprou que me perdoe, mas o Kinect é uma enganação. Sinceramente não sei porque a Microsoft ainda gasta dinheiro com um troço que só a fez perder dinheiro (foram 500 milhões de obamas somente de marketing, fora o custo de pesquisa, desenvolvimento e fabricação) não vende jogos (somente Dance Central apareceu brevemente em listas de vendas) e não ajudou em nada a plataforma Xbox. Além das demonstrações de jogos absolutamente vergonhosos, era constrangedor assistir àquelas atuações afetadas e patéticas de pseudo-diversão e alegria protagonizadas por atores de quinta categoria, tudo sob o obsequioso silêncio do público presente. Até tentei ficar com dó daquelas crianças, porém a cada “WoW is sooooo FUNNY!” gritado no palco, meu sentimento de piedade se transformou em algo próximo a algo que poderia ser classificado como “impulso ao infanticídio”. Mas nem tudo estaria perdido, afinal o suporte rardecore salvaria o acessório, certo? Erradíssimo:

Fiquei me perguntando o porquê de tudo isso. Será que os cabeças da Microsoft realmente acreditam que essas bobagens são “futuro da interface” dos video games? Mesmo? Não é à toa que há umas semanas atrás investidores pressionavam pela demissão do presidente executivo da Microsoft, devido a progressiva perda de valor sofrida pela companhia nos últimos dez anos (ué, mas a plataforma Xbox não é um sucesso?). Sério, alguém realmente acredita que milhares de pessoas correrão às lojas para comprar um aparelho que as permitirão fazer coisas supimpas e moderníssimas como ficar vocalizando textos idiotas em cutscenes ou dizendo “XBOX, ISSO; XBOX ASSADO” e lentamente esperar por menus que seriam facilmente acessados por um botão? Ou então comprar jogos para sem qualquer feedback ficar em estranhas posturas simulando gestos quase como um epilético? Isso sem contar o “incrível” Fable e seu “simulador” de carroça, onde temos a emoção de brincar de “air-rédeas” Aliás, falando nesse ídolo de alguns rardecores caixistas, onde mesmo foi parar o Milo? e a “interface Minority Report”?

Enfim, lixo total. Perdi uma hora e pouco de minha vida que não recuperarei mais. E nem foi divertido.

Sony

De cara, digo que gostei da conferência da Sony. Não foi um acontecimento épico, especial; pelo contrário, foi uma conferência até burocrática. Começou monótona com todo longo discurso de desculpas depois do recente vexame envolvendo o ataque à rede PSN, coisa e tal; porém foi algo necessário e compreensível. Por outro lado é até surpreendente como a direção de uma empresa pode mudar tanto em poucos anos. Isso porque convém lembrar que é a mesma Sony que em 2006 anunciava sem um pingo de constrangimento o console mais caro da geração e com um controle ridículo e descaradamente copiado do concorrente (não se lembram do vergonhoso Six Axis?), e cujos dirigentes davam declarações de que as pessoas comprariam um PS3 “somente por ser um Playstation” ou “as pessoas teriam arrumar um emprego” para comprar um Playstation 3. Atualmente em contrapartida, o que foi um pedido de desculpas formal por uma grande falha deles. Um último comentário sobre esse quesito, deixo uma pergunta a vocês: imaginem se o mesmo problema da PSN tivesse acontecido com a Live. Vocês acham que a Microsoft gastaria tempo de conferência se desculpando? Na minha opinião, o caso das 3RLs responde por si.

Voltando à conferência em si, o que eu mais queria ver foi exibido, o portátil Sony Vita. Tirando o nome de iogurte com poucas calorias(imaginem quando o modelo slim ou lite for lançado, hehe), gostei do aparelho. O design é ainda mais bonito e elegante do que seu antecessor, alguns defeitos do PSP foram corrigidos (como o analógico ruim), além da tela OLED com touch ser realmente bela. Entretanto, convém notar que o PSV (parece sigla de partido porlítico agora) não tem nada de inovador, uma vez que suas todas as suas funções já estão presentes ou no DS ou mesmo no iPhone. Também não vi nada demais no back touch, porém prefiro esperar por jogos mostrarem um uso concreto desse recurso. Pena que não mostraram jogos mais legais do Vita, senti que esconderam um pouco o jogo. O ponto mais positivo do Vita foi talvez o preço, que no pacote básico (aquele sem 3G) tem o mesmo preço do 3DS, porém sem a babaquice do 3d e com um hardware bem mais parrudo. De resto foi o que disse no começo, uma conferência nada especial e previsível, recheada de videos de jogos que qualquer sonista estava careca de saber que serão lançados. Mas se é o que o povo quer, melhor do que nada.

O único ponto negativo foi uma ridícula demonstração de um joguete do Move que preferi nem me lembrar qual é. Felizmente foi rápido e não fez nenhuma diferença. Houve também um momento meio ridículo com o mordedor de fronha e produtor de Street Fighter vs Tekken, Yoshinori Ono, que claramente fingiu que jogou o que parecia ser um video do SFvsT no Vita. Mas como o jogo realmente estava muito bom, foi perdoável. Por fim, digo que foi uma apresentação sólida funcional e séria. Independente de como se planeja uma E3, seja como show, seja como séria, o negócio é fazer direito. Foi o que a Sony fez.

Nintendo

Por óbvio era a conferência que mais me interessava, afinal, dois dos meus três consoles da atual geração são dela. E por sinal, que início de conferência! Afinal não é toda E3 que temos uma orquestra tocando ao vivo um belíssimo medley dos tema da série Zelda. Estou certo de que muita gente ficou arrepiada ao ouvir aquelas melodias em conjunto de um bem editado video com cenas dos jogos em sequência cronológica.

Começar por Zelda foi uma boa opção, pois Skyward Sword lança esse ano e a série faz 25 anos também. Por outro lado, aquele momento de brincar com os sons dos jogos usando a orquestra foi um troço que terminou de modo meio idiota. Aliás, nota à margem: ano passado teve 25 anos de Super Mario, esse ano 25 anos de Zelda…e Metroid, Nintendo? Faz 25 anos em 2011 também. Não tem comemoração?Voltando ao ponto, após o pedaço Zelda veio o bloco do 3DS, com vários anúncios de novos jogos de séries consagradas como Mario Kart, Super Mario 3DS, Paper Mario, os remakes de Ocarina of Time e Star Fox, Animal Crossing e tal. De novo mesmo apenas o anúncio de Luigi’s Mansion 2, Sonic Generation e Kid Icarus. Nada de extraordinário, mas o que o portátil mais precisa é de jogos mesmo, então essa parte foi boa para quem já comprou o 3DS. Porém nesse momento um clima de crescente tensão pairava no ar….todo mundo se perguntava por onde estaria o project Café.

E ele apareceu. Pausa para um momento de inflexão. Respiro. BARALHO, NINTENDO? WII U? W-I-I-U???? UÍÍÍÍÍÍÍÍ UHHHHHHH?????? É, definitivamente essa será a geração dos consoles com nomes ruins; que medo que tenho do que serão os vindouros “PS4” e “Xbox 720”. Pombas, estava indo tão bem e terminou na apresentação confusão e meio atrapalhada.

É um grande problema quando um conceito causa dúvidas ao invés de comunicar. Quando o Wii foi exibido pela primeira vez, todo mundo entendeu o conceito imediatamente. O Wii U por sua vez pareceu quase um “Nintendo 32X” durante uma parte de sua apresentação. Onde Iwata e Reggie estavam com a cabeça ao mostrar o controle e esconder o console? E por que não mostraram nenhum jogo senão aqueles videos de ports de joguetes rardecores já lançados para os consoles atuais? Parábens Nintendo, você anunciou como recurso jogos que já existem. Sem contar que ninguém se impressiona com essa de “agora nós temos jogos em HD”. O tal controle-tablet tem seu potencial, foi elogiado por quem o experimentou com aqueles tech demos. Sabemos que a Nintendo faz coisas que funcionam, mas a grande questão é saber se o público adotará o conceito por trás do aparelho. Ainda tenho muitas dúvidas e minha impressão inicial não foi tão positiva. O Wii foi o console mais social desde o NES. O Wii U por sua vez pode ser pode ser o oposto, uma vez que o jogador pode se desligar do resto, liberar a televisão para os outros e jogar seus joguetes sozinho. Ainda é cedo para falar, além de que esse assunto merece uma análise à parte, porém ficou um gosto meio esquisito o final da E3.

Análise do Uol Jogos – Wii U

Balanço final

Foi uma boa E3 por parte da Nintendo e Sony, nada épico, mas teve bastante coisa anunciada e vários bons jogos a caminho. Dois consoles novos surgindo, Vita e Wii U, que ano que vem deverão ter muitos jogos mostrados. Por outro lado, mais uma péssima conferência da Microsoft, que parece ter dificuldade em entender que ninguém além de alguns jornalistas pagos e idiotas de fórum cai nos truques fajutos do seu departamento de marketing. Aliás, isso me lembrou de um ponto negativo geral da E3 de 2011: nunca vi tantos shooters sendo anunciados em uma mesma conferência. Sério, precisamos mesmo de tanto jogos de tiro?

E por hoje é só, pe-pe-pessoal. Vou ficando por aqui. Me desculpem pelo atraso no post e a falta de revisão, mas o tempo urge e final de semestre me atola de coisas. Abraços e até o próximo post.

16 thoughts on “Meus centavos atrasados sobre a E3

  1. com relação aos questionamentos à nintendo…

    – WiiU não é um nome ruim. em ingles soa bem. aqui no brasil vão chamar de “will” ou “wii novo”. sem problemas. as pessoas nao tiveram problemas nem pra chamar o filme “wall-e” de “wawee”, tá tranquilo. isso pra nao mencionar a pronuncia dos famosos iPads e iPods.

    – eles não “mostraram” o console porque a conferencia é feita pra quem está na conferencia. e quem está na conferencia, verá/tocará/jogará com o console horas depois, nos stands. além de que nos videos que eles mostraram dava pra ver, sim, um console que pelo formato não era um wii.

  2. Também não gostei do nome do Wii U, entendi o conceito, mas achei muita forçado além de repetitivo, parece coisa da Sony. Achei também a apresentação um pouco confusa, mesmo pra galera que tava lá as vezes rolava algumas interpretações erradas, a própria Nintendo admitiu isso e espero que isso não seja passado para o projeto. No mais eu gostei muito do conceito do console, a minha única decepção é o fato de o controle ser único, os demais jogadores terão que utilizar os Wiimotes mesmo, mas a própria Nintendo já alegou que há a possibilidade disso mudar, isso me cheira mais a limitação tecnológica na verdade.

  3. Já falei no artigo anterior que o Wii U é o VMU do Dreamcast reciclado e revisitado (embora tenha infinitamente mais funções). O PS Vita, bata o 3DS ou não, terá seu público e quanto à Microsoft… como o mundo é estranho, não?

  4. Gente, o que eu já li de gente reclamando da falta de possibilidade em usar dois controles ao mesmo tempo não é brincadeira. Mas agora o que eu fico intrigado e realmente gostaria de saber é quem que puxa a namorada, amigo, vô, tio, pai ou sei lá quem, com frequencia para jogar video game? Duvido mto que isso aconteça a ponto de ficarem frustrados por não poder usar um segundo controle. Claro que tendo dois controles as possibilidades aumentam, mas esperem para ver as aplicações do “tablet” + wii remote. Aposto que são infinitas e renderão muitas horas de jogatina multiplayer offline. Isso tudo sem contar o preço que certamente será bem salgado para adquirir um controle extra. Acredito que, apesar do nome, o Wii U será um excelente console e, se bem planejado, com um sistema online decente, será um sucesso ainda maior que o Wii.

  5. Repito o que já disse várias vezes por ai e inclusive pra você AVCF: ainda acho que esse Wii U é o tal do “WII HD” que o nóia do Patcher falava.
    Fiquei desapontado com as mudanças de foco da Nintendo e do que ela apresentou com esse novo console.

    Veremos se as coisas melhoram com o tempo e eu acabe queimando minha língua.
    Mas depois do 3DS, acho dificil.

    E esse console pode até vender bastante, mas CONCERTEZA não fará mais sucesso que o Wii.O foco da Nintendo mudou.

  6. foi um ano fraco,por sorte teremos um novo console da nintendo, um concorrente REAL pro 3ds
    do resto eu gostei basicamente de 2 presentes de aniversario q EU VOU COMPRAR:MGS HD COLLECTION e BF3!

    vida social=0
    apos comprar os 2

  7. Da Nintendo eu gostei de algumas coisas e detestei outras.A mudança da ideologia do console de mesa foi uma decepção, o Wii tem esse nome justamente por tentar( e conseguir) unir a família, os amigos, enfim a turma toda pra uma jogatina.Agora parece que esse Wii U, quer fazer o oposto.Isolar o malzebundo jogador de tudo.Tudo pra poder jogar enquanto da aquela descarregada no vaso sanitário.Não acho que essa realmente seja a essência do console mas foi a impressão que eu tive.Também não gostei dessa ideia de tablet.Não entendo essas maquininhas, acho-as muito desengonçadas e fazem metade do que qualquer notebook
    faz pela metade do preço.Mas como essas coisas estão na moda, acho que a Nintendo viu algum potencial nisso.E já vi desenvolvedores dizerem que os jogos de tablets e smartphones eram prejudiciais às softhouses que “se levam a sério”.Por outro lado fiquei feliz em ver uma mudança no foco do que tipo de games serão lançados.Não fiquei feliz com os jogos em si mas sim com a mudança de conceito.Acho o Wii um console muito bacana em vários aspectos mas sua linha de games realmente não me atraiu muito.Não que os outros sejam muito melhores pois eu realmente não sou muito chegado em FPS, mas eu acho que o PS3 e o 360 dão mais escolhas.

  8. Hendrix, se a nintendo tivesse mudado a filosofia, o console se chamaria “U”. O nome Wii permanece, sendo os jogos para nós (Wii), e/ou para você (U). Tanto é, que no vídeo de apresentação do console mostraram várias vezes jogos multiplayer. Esse console definitivamente tem potencial, basta a nintendo não dar mancadas como friend codes da vida. Eu imagino um mundo com apenas um console poderoso(xbox ou ps3), com um sistema online legal (Live) e Marios e afins (Wii). Tudo isso somado, JURO QUE ESPERO, que resulte no Wii U. Bora aguardar!

  9. OBS: Assisti hoje ao video do gif acima, da apresentação do ghost recon. Eu partilho da mesma opinião de que esse kinect não agrega nada à jogatina, muito pelo contrário, acho q ficar dando pulinhos simulando uma corrida e apertando a mão no vácuo é um retrocesso. Monkeys, welcome to the Kinect!

  10. Quando eles ficaram falando demais no controle eu achei que o controle era o console e o gráfico seria um pouco melhor do que do wii,desse jeito acho que ia vender mais

  11. Fale Serginho, legal seu ponto de vista.Acho cedo para definirmos qual a filosofia desse novo console.Mas ele passa um monte de impressões diferentes, umas , eu diria, vem importadas do seu antecessor.O próprio 360 foi lançado como um ULTRAHARDCORE e depois do pessoal da M$ ver os resultados do Wii mudaram totalmente de foco, o que deixou, acredito, muitos donos do console fulos da vida.No trailer que eu vi tinham sim muitos games com multplayer mas acho que todos eram on line, não vi nada como a família jogando video game junta como aparecia direto nos tempos de lançamento do Wii.
    Também não gosto do kinect, assim como também não gosto do Move e do Wii remote.No começo achei o máximo mas hoje não me atrai, todos me dão a impressão de que o jogador parece um retardado na frente da TV.
    De qualquer jeito fico meio receoso com esse U.Sinceramente, se o PS3 vai mesmo durar 10 anos como linha de frente da SONY eu preferiria investir nele.Mesmo que os gráficos fiquem ultrapassados e datados.Coisa que o Wii tem desde antes do lançamento e não pareceu causar nenhum problema a ele.Mas assim com minha fé no 3DS não foi abalada ainda eu acho que esse U vai sim se tornar um grande console, afinal é um Nintendo.

  12. Joguei no Knect uma vez e achei o máximo…Ainda tenho vontade de comprar um x360 por causa dele, mas analizando bem…só jogo de dança é maneiro! Sei lá, ainda prefiro o bom e velho joystick (com layout de 6 botões frontais para jogar jogos de luta), vamos ver qual é a desse U.
    Será que será fácil gogar num controle tão pouco ergonômico? E se meu filhinho deixar o controle cair? como é que vai ser?
    Ah, em nota: Não acho tão fabuloso o controle do Wii e acho o Move uma porcaria…tão bom que quase (se é que foram) não anunciaram jogos!

  13. Movimentos ridiculos feitos por um sensor de movimento? Isso é bem estranho vindo da parte de quem tem um Wii!!!!! Enfim, quando compramos um console fazemos de tudo para defende-lo, pois foi um investimento e tanto e talz, e queremos que nosa compra tenha sido bem feita. Mas elogiar o Wii é demais, o console não funciona, o controle custa a dar resposta, isso quando da resposta neh!!! Voce já jogou um Kinect? Sports, Adventures, Dance Central, não tem nada melhor pra jogar quando reunimos a turma, já quando levamos um Wii pra jogar, em menos de 30 min estavamos jogando Mario Kart de Gamecube, pois os controles estressaram a todos. O Kinect é um acessório mal aproveitado sim, mas tem grande potencial, e concordo que o marketing da Microsoft é uma porcaria, mas os games são bons sim.

    A Sony, bem foi a Sony, o move é uma vergonha, Michael Jackson pro PS3 é a pior versão, e o Plus Vita pouco impressionou, não tem nada ali que o PSP já não faça, tirando os gráficos, claro. Investiu nos exclusivos, muito bom isso, é onde tem de se agarrar mesmo. Enfim, não foi brilhante, mas teve a melhor conferencia.

    A Nintendo, bom, eu amo de paixão a Nintendo, mesmo, tenho um DS, não saio de perto dele hehe, mas o Wii é deprimente, no inicio é lindo, mas depois do primeiro final de semana vc se arrepende da compra, é um ou outro game que realmente vale a pena, e todos são da própria Nintendo. O Wii U veio tentar equilibrar a balança, hardcore e casual ao mesmo tempo, tudo estratégia pra recuperar gamers e publishers perdidos. O controle vai ser um acessório caro, e que vai dar causar muita dor de cabeça nos pais que comprarem um para o filho, pois a tela vai quebrar em poucos dias de uso. Isso sem mencionar o precinho suave que será o console, principalmente no seu lançamento, e só entrar na era HD agora é realmente um absurdo, é como falar hj em dia que um carro importado virá com uma grande novidade, um acessório moderno e útil, um rádio com MP3 e entrada USB (presenciei isso hehe)
    Zelda no inicio foi realmente emocionante, dei até mais um passeio por Hyrule no meu Ocarina do N64 pra matar as saudades hehe!!!

    Enfim, a E3 desse ano foi legal para as 3 pricipais empresas, coisas novas são sempre bem vidas, independente de quão ridiculas elas pareçam hehe!!! Inté mais!!!!

  14. Esse lance da Nintendo de equilibrar com o casual e o hardcore me faz lembrar da época do Super Nintendo, quando o console era aberto a todo tipo de game, sem essa putaria de casual/hardcore (nada mais democrático do que ter Doom e Kirby em um mesmo console sem que nenhum dos dois acabe ignorado pela sua temática), sem contar que nessa época as políticas puritanas/moralistas/superprotetoras da Nintendo eram mais brandas do que na época do NES,se bem que ainda existiam, o que explica o fato de Majyuuou* nunca ter sido lançado no Ocidente, explica também coisas como a falta de sangue em Mortal Kombat I, e Castlevania com mortes violentas só no Mega Drive. Splatterhouse 2 e 3 no SNES? Nem a pau!
    Mas enfim, se o Wii U (QUE NOME, QUE NOME) seguir a velha e boa proposta de ter jogos bons sem essa preocupação de casual/hardcore, então teremos um console de sucesso, sem dúvida.

    *NOTA: Avcf, se você não jogou Majyuuou, jogue, é uma pérola rara do Super Famicom, ele tem jogabilidade boa, gráficos fodas mesmo para um game antigo, e o enredo dá um baile na maioria da histórias dos jogos atuais, uma pena que ele tenha sido lançado somente no Japão (mas tem uma tradução não oficial em inglês, “King of Demons”). Confira que você não vai se arrepender, eu garanto.

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