Sean Malstrom: “por que parei de respeitar essa indústria” (parte 1 de 2)

Saudações aos pensadores.

Ele andou meio sumido, mas recentemente voltou a escrever suas análises sobre o mundo dos videogames. Estou falando de Sean Malstrom, que já teve dois artigos traduzidos aqui no blog (“Os homens-pássaros e a falácia casual” e “Consoles HD são os jogadores casuais dos PCs”). No longo texto desse (e do próximo post também) ele faz um tratado do momento pelo qual a indústria dos games está passando e seus pensamentos sobre isso. Como vocês devem imaginar, ele bate forte em alguns conceitos pré-estabelecidos que são largamente acreditados por muita gente. Boa leitura, amiguinhos.

As pessoas devem estar imaginando porque eu não tenho escrito tanto. Eu também tenho pensado nisso. Afinal, eu tenho dois artigos praticamente prontos. Ainda sim, não me coloco a concluí-los. “Você precisa de férias”. Eu pensei isso também, então tive uma, mas a situação piorou. A musa está em silêncio. Você não pode esperar que ela cante onde não há música.

Eu não me importo mais em escrever sobre essa indústria porque eu parei de respeitá-la. Por exemplo, imagine escrevendo sobre Hollywood. Você conseguiria continuar escrevendo e absorvendo as notícias, dia sim e dia não, de celebridades de miolo mole e constantemente de fofocas sem sentido? No meu caso, eu ficaria louco. E me encontro dizendo a mim mesmo quando olho as notícias de jogos que: “ou essas pessoas são loucas ou sou eu, não há outro jeito.”

Aqui estão as razões porque eu perdi respeito por essa indústria:

Eles perderam respeito pelo consumidor

Parece claro que a indústria está fazendo sua maldição para ter certeza que os jogadores terão o menor controle possível sobre seus jogos. Os analisadores de jogos são um tipo de filtro para que os jogadores possam controlar suas compras e baseá-las mais na qualidade. Quando uma companhia tenta manipular os analisadores, ficaria fácil para atacá-los. Mas a ação de manipular os analisadores é a ação de afrontar os consumidores. Ao invés de fazer um jogo que cresça para as expectativas dos consumidores, eles estão tentando mudar e alterar essas expectativas manipulando o analisador.

Aqueles que cedem para a hype estão angustiados porque compraram um jogo que eles não gostam. O que fazer? Motivo pelo qual eles vendem o jogo a uma loja de games usados e usam o crédito para comprar o jogo que eles QUEREM. Jogos usados são um tipo de “proteção ao consumidor” que ajuda o consumidor a conseguir algum crédito de volta caso ele se encontre preso com um game que ele não quer manter.

É absoluta arrogância acreditar que essa indústria tem qualquer direito em relação ao dinheiro feito sobre mercadorias usadas. Você teve seu dinheiro quando o produto é vendido. Imagine tentar vender sua televisão usada e ouvir a companhia da tevê reclamar que alguém está comprando um aparelho usado ao invés de um novo. Isso não acontece e se acontecer, as pessoas olharão atônitas para a companhia. Se eu vender a cadeira que estou sentado agora, a fabricante da cadeira não acredita ter direito sobre esse dinheiro. Ela teve seu dinheiro quando eu originalmente comprei a cadeira.

Alguns dizem que o argumento se baseia em lugares como a Gamestop, que tenta vender uma cópia usada do mesmo game antes da versão nova. Mas o problema nessa situação não são os games usados, é um problema do varejista. Pare de vender games novos a ele, então. A maioria dos jogos são vendidos em lugares como Wal-Mart, Best Buy, etc; que de qualquer forma, não têm nenhum jogo usado.

Existem apenas duas razões porque as pessoas reclamam sobre jogos usados. A primeira é que eles não querem que os consumidores tenham tal controle. Ao invés de não fazerem jogos que deixam os consumidores aborrecidos e os façam vendê-los, a indústria recorre a truques tecnológicos para prevenir consumidores de não apenas vender o jogo… mas ter qualquer controle sobre ele. Você não pode emprestar um game baixado digitalmente a um amigo, por exemplo. Essa é a razão principal para para as vendas da indústria de livros, e claro, da indústria dos videogames. Eles não perceberão quanto isso os afeta até que seja tarde demais.

A segunda razão do motivo pelo qual pessoas reclamam sobre jogos usados é porque eles não podem, ou não querem, competir com o passado. É o argumento da mediocridade. “Ah! Eu não posso competir com jogos de cinco anos de idade!” Jogos usados sempre estiveram por aí. Eu me lembro carinhosamente da Funco Land, como era recheada de jogos de NES. Mesmo antes disso, você podia comprar jogos usados de Atari. Atacar o negócio dos jogos usados é como atacar as vendas de garagem. Você tem de não ter absolutamente nenhum talento se um jogo de cinco para dez anos roubar suas vendas.(Essa é a maior escassez da indústria dos videogames, talento. Não a tecnologia. Não o dinheiro. Não as franquias. Talento.)

Na época, a indústria não ligava para lugares como o Funco Land porque os jogos eram 16-bit, 32-bit, or 64-bit, então por que na Terra um jogo 8-bit os ameaçariam? Mas a curva tecnológica de gráficos e som se planificou, o conteúdo, não a tecnologia é onde os jogos realmente devem competir. Reciclar o mesmo conteúdo não funcionará. Ou não por muito tempo.

“Tire Frogger e Asteroids do serviço de downloads, por favor. Nós não podemos competir contra esses títulos lendários!” Há há! Quanto isso em si, não se trata de jogos usados e sim de títulos lendários. Para chorar tão alto, você não pode competir com um jogo de vinte anos de idade? Uma das razões porque eu adoro serviços como o Virtual Console é que isso força os desenvolvedores a competirem contra os clássicos…e eles deveriam. Eu compro um game porcaria de plataforma 2d de uma companhia a qual nunca ouvi falar ou eu compro Super Mario Bros 3? Eu continuo comprando e recomprando Super Mario Bros 3 até alguém fazer um jogo melhor.

Imagine o quão ridículo soaria um escritor se ele dissesse que as lojas de livros deviam tirar todos os trabalhos de Shakespeare, visto que o escritor não pode competir com ele. Quando Harry Potter dominou a lista dos best sellers, o New York Times fez a lista de “melhores livros infantis”, apenas para tirar Harry Potter, para então mostrar os livros “apropriados” na lista regular de best sellers. E as pessoas imaginam porque a indústria dos livros e o New York Times estão desmoronando.

Ninguém deveria estar nesse negócio se não podem competir contra Pac-Man ou Frogger. Mesmo percebendo que ninguém cita muito Pitfall , e não há desejo real pelo jogo como há por outros clássicos porque Super Mario Bros o venceu de todas as formas. Você tem que rir enquanto os jogos em flash começam a ferir essa indústria. O que virá a seguir, as companhias de jogos dirão que eles não podem competir contra os “flash games” gratuítos da internet?

Essa indústria perdeu o respeito por sua existência

Qualquer um que esteja por aí, constantemente se espanta que essa indústria exista mesmo. O desenvolvedores originais se surpreendem que eles façam disso uma vida ao invés de ter um “trabalho de verdade”.

Ao longo do tempo, essa noção desapareceu. Novas gerações de desenvolvedores, que cresceram jogando videogames, de fato pensam na indústria como uma constante eterna. Afinal, tem sido suas vidas e nossa referência de história se dá a partir do dia que nós nascemos. Antes do Wii ser lançado, Iwata sempre dizia, “não percebam nosso mercado como uma concessão. Não achem que crescimento infinito é algo garantido”. Contrariando todas as vozes na indústria, a Nintendo disse que o mercado estava encolhendo e que o DS e o Wii eram a “solução”. Iwata pode dizer isso porque ele é um dos desenvolvedores originais cuja infância não teve uma indústria dos videogames. Enquanto os desenvolvedores originais se alegravam com o fato de que podiam fazer do que eles amavam um modo de vida, os novos desenvolvedores querem que a indústria dos videogames se torne “como Hollywood”; com tapetes vermelhos e celebridades completando “games de prestígio”, que significa tirar os consumidores da indústria dos videogames.

Em um contexto econômico, o valor dos videogames está caindo. Considerando inflação, o custo de um videogame é menor do que foi a décadas atrás. Pior, os consumidores ainda se consideram roubados por alguns jogos e os vendem para uma loja de games usados.(lojas de games usados são um sinal da reação do consumidor) Se você perguntar para um consumidor qualquer e comparar a qualidade de um game hoje com um de dez anos atrás, a resposta comum será que os jogos de anos atrás eram melhores. Não todos eles, certamente, mas eles eram mais “mágicos”. Eles eram “excitantes” e “novos”, enquanto que os jogos atuais podem ser vistos como um quebra-galho, enquanto “se passam por movimentos”. Nós podemos culpar a nostalgia, mas nostagia não explica o declínio de valor conforme refletido pelo preço.

Em uma conversa com um amigo, me chamou atenção que eu fui “comprador de primeiro dia” para muito dos maiores, ou de preferência, os jogos mais “mágicos” que saíram. Eu me lembro comprando no primeiro dia jogos como Civilization (o primeiro, e também o segundo, terceiro e quarto), Populous, Wing Commander ( e também o dois e três), Railroad Tycoon, Master of Magic, Master of Orion, Ultima VII (bem, todos os Ultimas na verdade, incluindo Ultima Online,Ultima Worlds, e Ultima Underworlds), Doom, Quake, Unreal Tournament, Star Control 2 (eu era fã de Star Control 1), Paradroid, Command and Conquer, Warcraft II (e o resto dos jogos da Blizzard e Westwood), e por aí vai. Enquanto as memórias se embaralham as vezes, eu sei que enquanto não comprei no primeiro dia, certamente comprei rapidamente outros grandes jogos quando se tornou óbvio que eles eram ótimos. Archon, M.U.L.E., Mail-Order-Monsters, Mega Man II (eu precisamente lembro de ter comprado Mega Man III no primeiro dia), Gran Thief Auto (I,II e III), Raid Over Bungling Bay, Sim City, Unreal. Os clássicos do NES eu só me dei conta depois, devido ao lançamento discreto do NES em si ( você não pode comprar NES a não ser que vocÊ tenha vivido em um certo lugar). Mas eu me lembro comprando Zelda II e Super Mario Bros 2 no primeiro dia. E ignore os revisionistas estúpidos, esses jogos eram AMADOS. Qualquer um que comprou Super Mario Bros 3 no primeiro dia, jamais se esquecerá daquela experiência.

E a lista continua. Mas o que eu achei interessante foi a correlação comigo me tornando um consumidor babando por esperar pelo primeiro dia daquele jogo que posteriormente se tornaria legendário uma década depois. Por exemplo, os últimos games que eu comprei no primeiro dia, que eu não podia esperar, foram Wii Sports (com o Wii também), Wii Fit e World of Warcraft. WoW foi especialmente memorável porque eu comprei a meia noite e todos os Wal-Mart da minha área estavam esgotados (eu tinha de ir ao Wal-Mart porque era o único lugar que conhecia que estava aberto 24 horas). Era incrível, e um tanto assustador ver jogadores como você mesmo correndo atrás, precisamente a meia noite, de um jogo que ainda ninguém realmente sabia muito sobre. Logo após o lançamento, claro, WoW apenas mostrou que não era surpresa para nós, jogando. A Blizzard não tinha idéia do tamanho do jogo até o dia que ele foi lançado.

Meu ponto em tudo isso é ilustrar que, eu estando lá quando todos esses jogos legendários foram lançados, é o porquê eles se tornaram legendários. Na maior parte dos casos, esses eram games espantosos. Alguma coisa neles era mágica, que é a razão porque pessoas se tornam jogadores de videogame em primeiro lugar.

Eu não vejo absolutamente nada no horizonte. Pior, parece que os games que estão saindo não dão a mínima sobre tentar criar “sensação” no consumidor, à parte de alguma masturbação gráfica. Tudo o que escuto é “franquia isso”, “demográfico” aquilo, “marca” acolá, “hype” lá.

Os jogos pararam de ser mágicos porque a indústria não vê mais os consumidores como “tentadores”. Eles vêem os consumidores como uma constante, como se eles sempre existissem, como se eles sempre caíssem pelos mesmos truques.

Essa indústria não respeita seu negócio

No passado, os desenvolvedores também eram homens de negócios. Eles eram empresários e tinham de ser. Afinal, em primeiro lugar não havia uma indústria, então eles tiveram que inventá-la. Haviam editoras externas, claro, mas os desenvolvedores eram os proprietários e operavam seu próprio negócio

Hoje, existe uma clara divisão entre os desenvolvedores e “o pessoal dos negócios”, por exemplo, executivos. Esses executivos vem pre-concebidos com seus mantras das escolas de negócios. Eles mais arruinaram as companhias de games do que as ajudaram. Se alguém falar algo sobre “ruptura”, saiba que “ruptura” é um conceito hostil para as escolas de neócios. Não são os CEOs que quebram uma companhia quando uma ruptura ocorre. São os ensinamentos das escolas de negócios. “Dê ao consumidor o que ele quer! Mais gráficos! Mais poder!” E vejam o console com hardware mais barato correr para o sucesso. O ensinamento da ruptura é atacar os mantras caducos de negócios que estão atualmente ultrapassados (como boa parte da educação universitária nesses dias).

A indústria da informática é corretamente vista como a pioneira de novas formas de negócios. Infelizmente, a indústria dos videogames não é vista da mesma forma apesar ter seu papel na revolução dos computadores.

Pegue essa noção banalizada de “franquia”. Você sabe o que uma franquia é? Uma franquia é o Burger King. É o MacDonald´s. Quando eu compro uma franquia, basicamente estou comprando o modelo de negócios do Burger King. Franquias são caras porque o modelo de negócios e o produto já foram combinados.Se eu compro a loja do Burger King, eu estaria vendendo produtos já projetados. Eu não poderia projetar meu o próprio, o qual a razão de comprar uma franquia é atrativa, apesar de seu alto custo.

Você nunca ouve um escritor falar de seu novo livro como uma “nova franquia!” Você nunca ouve uma celebridade cabeça de vento, em um talk show igualmente cabeça de vento, falar sobre seu novo filme como uma fantástica “nova franquia” Mesmo o garoto vendendo limonada não se refere a sua barraquinha como a “nova franquia do garoto que vende limonada!”

Franquia é uma forma de dizer fórmula. Todo mundo odeia “fórmula” no negócio do entretenimento. Todo mundo odeia livros, filmes e músicas feitos segundo uma fórmula. No entretenimento, as pessoas gostam de serem surpreendidas. E enquanto uma “franquia” funciona um pouco, definitivamente se torna aborrecida. Franquia funciona para hamburgueres, não para conteúdo de entretenimento.

Existe uma correlação fascinante que a cada vez que uma série de jogos de torna uma “franquia”, entra em declínio.Tentei pensar em exceções, mas não achei. Quando Pac-Man passou a visto como franquia, a série perdeu seu impacto. Quando Donkey Kong passou a ser visto como franquia, acabou. Mega Man, idem. Sonic, oh sim senhor. Interessante que enquanto Donkey Kong se tornou “franqueado”, Mario tomou lugar em estranhos spin-offs. Ninguém podia chamar o Mario Bros original de “franquia”. Após Super Mario Bros, e especialmente Super Mario Bros 3, Mario passou a ser visto como franquia, e a série começou a entrar em declínio (e eu me lembro da minha história. Super Mario World foi visto como um desapontamento pelos jogadores, quando foi lançado. Isso deu uma abertura a competidores como Sonic entrarem.)

Como muitos de você, eu tenho imaginado porque Sonic the Hedgehog se tornou tão horrível. Como os produtores podem ser tão idiotas? Uma coisa é fazer um game Sonic ruim, mas como cada game Sonic pode ser ruim um após o outro? Como no mundo isso acontece? Parece que o que eles estão fazendo não é um game de plataforma, que era o que o Sonic original se propunha. Não, eles estão fazendo uma “franquia”, o que significa colocar todos os estereótipos de Sonic em um jogo: os personagens, “velocidade”, Robotinik e tal. Fazer um bom jogo de plataforma não é o objetivo.

Quando Gran Theft Auto 3 se tornou um grande sucesso, e suas sequências como Vice City se tornaram sucessos também, o jogo foi considerado uma “franquia” e então entrou em declínio. Halo? Final Fantasy? Zelda? Idem para todos.

Se a literatura sobre ruptura é correta quando menciona que o pensamento tradicional dos negócios termina levando os negócios para a beira do precipício da ruptura, certamente o mesmo se aplica ao conteúdo. A correlação funciona do outro lado também.

Em toda minha vida, eu nunca vi um game de sucesso ir bem, a longo prazo, quando é descrito como uma “franquia” sendo uma sequência ou uma marca original. Os games de sucesso SEMPRE aparecem do nada. E eles sempre são games que ninguém realmente suspeitava. Exemplos? Aí vão:

-Wii Sports
-World of Warcraft
-Nintendogs
-Grand Theft Auto 3
-Guitar Hero

A única vez que eu realmente vi um jogo esperado se tornar um mega sucesso, medido em vendas a longo prazo, seria Super Mario Bros 3. Não consigo pensar em nenhum outro.

Eu ando por aí e contribuo com os jogos “indie”. Há um momento que eu me lembro. Alguém estava mostrando um projeto de seu novo videogame de avião. Após ter sido mostrado, os comentários se tratavam na maioria sobre como o produtor do jogo fez uma boa marca, como o título do jogo e seu logo. “Deve vender realmente bem!” (que não vendeu).

O que eu achei fascinente é que o conteúdo do game não era realmente curioso para essas pessoas. Não, o potencial de se tornar uma franquia era. Eu supeitei que eles pensaram estavam engrenando uma conversa de negócios quando eles soltaram termos como ‘trademark’, ‘franquia’, e tal.

Da minha experiência interagindo como pessoas de negócios realmente de sucesso, percebi que eles não usavam tal linguagem. Eles, ao invés, falavam como caminhoneiros. Muito impacientemente, eles sempre se esforçam para entender o ponto. Um, que se aposentou muito novo devido a sua saúde, me contou como ele demitia empregados que vinham das escolas de negócios. “Eles ficavam falando sobre modelos de negócios e não sobre consumidores”, ele reclamou. Eu não entendi o que ele estava dizendo, mas agora eu entendo.

Fim da parte 1

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André V.C Franco/AvcF – LoadingTime.

33 thoughts on “Sean Malstrom: “por que parei de respeitar essa indústria” (parte 1 de 2)

  1. Texto enorme, mas muito bom. Concordo com quase tudo no texto, principalmente com as franquias, Sonic meu deus.. depois do segunda versão do Genesis a série apenas decaiu. Sobre Mario eu não pude jogar todos os jogos, mas nota-se que sua popularidade caiu bastante. Na verdade hoje em dia parece que os mascotes estão perdendo lugar para personagens bombados, uma pena. Graças ao bom deus aproveitei a era de ouro.

    AVC, sua tradução ficou otima mas contem alguns erros de português como.. “Afinal, eu tenhos dois artigos ” “ou essas pessoas são loucas ou sou sou, não há outro jeito.” “Ela teve seu dinheito ” “mediocriadade”. Até tem mais alguns, mas acho que você irá fazer uma revisão logo mais.

  2. São mais erros de digitação mesmo, acabaram passando, obrigado por alertar. A segunda parte ainda tem mais, são dois motivos extras porque Malstrom não respeita mais a indústria dos games. Embora ele divague um pouco do meio para frente, vejo muita correção e coerência nos seus argumentos.

  3. Rapaz, como concordar mais???
    Joguei praticamente todos os jogos daí… e o fato é claro. Estamos fudidos.
    Pra mim, Zelda, Final Fantasy e GTA são os exemplos mais fortes (tirando Sonic que, pra mim, depois do Mega, foi tudo um lixo). O último Zelda foi fraco!! FRACO!!! Comprei o Wii só pra jogar… e, nossa, que decepção!!
    GTA 4 também! Depois do CLASSICO San Andreas.. um joguinho mediocre.. sem os cenários clássicos.
    E Final Fantasy, depois das versões do play one.. foi tudo uma merda.
    AVCF, cadê a magia, cara????

  4. Eu não concordo totalmente com o texto, não acredito que a transformação em fraquia que fazem os games entrarem em declínio. Zelda, Mario, Metroid, GTA, Final fantasy, Halo não entraram em declínio por terem se tornado uma franquia, pelo contrario, estão firmes e fortes.
    Os games do Sonic são ruins não porque se tornou uma franquia e sim por falta de talento e prestigio dos funcionários da SEGA. Existem outros games da SEGA que são mediocres. Aliás, todos os games, mesmo feitos do absolutamente nada, são franquias assim que nascem, portanto seguindo a regra estabelecida pelo texto, todos seriam ruins e sem criatividade, o que não é verdade. Killer 7 por exemplo, é uma franquia com um game só, muito bom por sinal, criativo e que modifica padrões, mas que por isso não se tornou um game tão popular.
    Os games tem padrões pois o público espera rever vários elementos que se acostumou. Imagine um game do mario em que não conseguimos pular, iria mudar completamente o que vimos até então, e os “rardicores” iriam reclamar até não poder mais, mesmo sendo um game maravilhoso, inovador e criativo. Se modificassem Final Fantasy para tentar recuperar a magia antiga, milhoes de fãs iriam amaldiçoar a Square-Enix.
    Existem franquias extensas, cheias de padrões, e que são ótimos games e muito bem feitos, Metal Gear por exemplo. Posso até não ter sabido me expressar no comentario, mas acredito que não seja este o motivo de continuações se tornarem ruins ou sem imaginação. Pode até ser para alguns casos, não de maneira generalizada como foi mencionado.

  5. Flávio,
    você tocou em um ponto bom. A questão não são os jogos ficarem ruins POR serem franquias. Um não é condição do outro.
    O próprio Mario é um exemplo! A franquia em si.. foi pro brejo.. não tem mais um encanador gordinho pulando em tartarugas.. e sim um encandor master poderoso dando role em um planetinha! (e olha que Galaxy ESMAGA o sunshine – que é uma merdaaa)
    FF mesma coisa… a parte épica e profunda deu lugar a uma outra coisa meio rebuscada.
    GTA que era legal exatamente por seu caráter cartunesco… sair matando geral, cair de motos e viver, etc… agora está super real! E a crítica, mesmo sendo otima, não se comparou aos outros.
    O fato de ser franquias não influe.. o problema são franquias deformadas, super-exploradas, desgastadas.

    Ou não… hehe

  6. Desde sua estréia no Mega Drive,Sonic nunca deixou de ser um personagem relevante no mundo dos video games.As vendas e a repercussao dos seus jogos contradizem essa história de que ele é um personagem decadente.E jogos como Virtua fighter 5,Yakuza 3(ryu ga gotoku 3) e Valkyrie of the Battlefield(Valkyria Chronicles) comprovam que tem gente talentosa sim dentro da SEGA.

  7. Também acho que o problema não é o fato de ser franquia, e sim quando um jogo é somente o outro com “mais tecnologia”, ou no caso de Sonic por exemplo, quando cismaram de fazer o jogo parecer “mais adulto”.

    Mas concordo com essa coisa da “falta de magia” nos jogos. Desde o PS2 que eu não sinto muita vontade de ter um console (salvo por causa de alguns poucos jogos). Os consoles da Nintendo ainda me atraem mais um pouco pelos jogos mais um pouco criativos que as demais.

  8. Oi!

    Eu estudo administração, e, pelo que eu pude entender do Malstrom, parece que existem sérios erros gerenciais por parte de algumas produtoras. Porque, se o mercado gosta de coisas novas, mágicas e inovadoras, eles estão ignorando completamente o potencial de marketing que eles têm ao desgastar uma (desculpem a expressão, mas prefiro generalizar assim) marca.

    No entanto, acho meio errado MAlstrom dizer que a “indústria” está assim. Na minha opinião, ele é um Sonysta de plantão: se ele criticasse seriamente, apontaria uma transformação, que o mercado muda por inovações feitas pelos players que nele já estão presentes (ou seja, parte dessa mesma indústria que ele ataca, percebem?). Exemplo: Nintendo, Blizzard (que, na minha opinião, também tem uma franquia, que é Warcraft, e WoW é uma parte desta), as produtoras de games em flash, entre as principais (ou seja, aquelas que apresentam no mínimo uma inovaçao). Se fosse sério, não chiaria porque players cmo Sony, Microsoft, Ubi Soft, etc., apostam incessantemente no que já está padronizado.

    Considerando-me como estudante de negócios, acho que ele está indignado, no mínimo, porque o último god of war foi a mesma coisa que sempre. Entretanto, como fão de games, também me sentiria indignado em certa medida ao ver as marcas/franquias/títulos que eu mais gosto serem transformadas em um produto padrão.

    Um grande abraço a todos e (pelo amor de deus!) não fiquem (muito) bravos comigo.

  9. Ninguém ficará bravo com você, AG. Eu ainda não me expressei sobre esse artigo porque eu ainda estou terminando de traduzir a parte final, e aí sim darei meus pareceres.

    Por outro lado, eu já vi istas reclamarem que o Malstrom é nintendista ou até mesmo um funcionário da Nintendo disfarçado, mas essa de sonista é nova para mim.

  10. Malstrom não critica as continuações em si. Ele elogia Super Mario Bros. 3 e Zelda: Ocarina of Time. O problema é que as produtoras preferem lançar jogos da mesma franquia por acreditarem que os consumidores comprarão menos jogos novos e inovadores. E as produtoras podem não se esforçar em fazer continuações e derivados com a mesma magia dos jogos originais. Super Mario Bros. 3 e Zelda: Ocarina of Time são jogos inovadores, e que ampliam o mundo dos seus jogos originais. Malstrom fala bastante que as pessoas querem jogos pelos seus conteúdos, pelos seus mundos apresentados, não simplesmente por terem mais gráficos. O jogo deve oferecer um mundo em que nos refugiamos, e isso está relacionado com conteúdo. É isso que os seriados e animes nos apresentam. Novos mundos, fantásticos ou não, com conteúdo.
    Malstrom comentou em outro artigo que o trem no novo jogo do Zelda está fora de lugar, pois não combina com o mundo apresentado nos primeiros jogos. Não seria uma expansão destes mundos, mas algo fora de lugar. O mesmo foi com os chefões dos jogos de Mega Man. Esta é uma série futurista, não devia ter chefões de água, fogo, terra, e sim de foguetes, gravidade, metal, e coisas futuristas.
    Aí, avcn, se escrevi sobre algo da segunda parte, me desculpe, eu já tinha lido o original em inglês.

  11. Discordo da maior parte do texto. Acho que assim como a maioria que comentou o autor está se deixando levar pela nostalgia. Antes de mais nada tenho 30 anos e jogo videogame desde os 10. Passei por todos os consoles existentes, joguei todos, aluguei fita pra kct, comprei fita pirata no paraguai, comprei originais das que eu mais gosto, coleciono coisas da nintendo, acho a microsoft medíocre e acredito que o PS2 seria totalmente desconhecido por aqui se não fosse a pirataria. Cada época teve seus games ruins e seus games ótimos. Hoje não é diferente. Ainda persiste a ansiedade dos lançamentos e muita gente pelo mundo ainda faz fila pra levar primeiro (triste realidade isso não ocorrer por aqui).

    Acredito sim que a indústria de games está começando a entender que potencial, gráficos, etc não é tudo num game haja vista a abertura de lojas virtuais nos proprios consoles a fim de vender games mais simples e o sucesso de vendas de WII e DS..

    Acho que ele viajou sobre as franquias. Acho que se contradiz dizendo que quando vira franquia fica ruim. Mario já era franquia desde o momento que se anunciou o lançamento do 3. Então ele já estava esperando no dia do lançamento para comprar uma franquia cuja fórmula já conhecia e sabia exatamente como era.

    Vou procurar a 2a parte.
    Abraços a todos

  12. O Playstation 2 fez sucesso por aqui graças aos seus jogos, e o sucesso atraiu á pirataria.E a microsoft medíocre?essa é díficil hein!?por que você acha isso?

  13. Pessimo texto! Sem qualquer tipo de coerencia e concatenacao logica. Nao ha embasamento fatico para os argumentos levantados, sendo que o autor, completamente tomado por uma ” nostalgia militante”, utliza-se de premissas falaciosas para chegar a uma conclusao contraditoria…

    Ora, afirmar que o preco do console esta “caindo” e que os consumidores se sentem “roubados”, nada mais e do que um simples sentimento do autor (mais uma vez, sem qualquer dado fatico).

    Sempre existira no mundo aquele que acredita que a criacao de uma “industria” deteriora o senso criativo, quando na realidade apenas o aumenta. Resta apenas ao receptor da informacao saber selecionar o que e relevante…

    E possivel ficar linhas e mais linhas apontando as contradicoes e inconsistencias do texto, mas isso seria simplemente uma perda de tempo. Para aqueles que acreditam que isso e uma falta de argumentos, recomentdo uma leitura um pouco mais precisa da introducao e dos argumentos finais, os quais comprovam a irregularidade do autor.

  14. É verdade, eu que gostava tanto de jogar, já a muito tempo não sinto a velha nostalgia da inovação, os jogos são sempre a mesma coisa. A grande verdade é que parece que a criatividade morreu…

  15. São apenas desabafos de um hardcore (nintendista, sonista ou qualquer outro ista), embora concorde parcialmente e por isso eu dê créditos à Nintendo por isso, pois percebeu o mercado antes mesmo dele “se perceber”. Mas, sinceramente, também me surpreendi com os tropeços da Microsoft e Sony nesta geração.

  16. Eu acho que o Sr. Malstrom deveria ponderar mais suas palavras, afinal os problemas que ele descreveu são os mesmos que se encontra em vários outros ramos do entretenimento/Arte. As famosas franquias são um artefato usado pelo máquina capitalista para assegurar seus ganhos, mas isso não é sinonimo de falta de qualidade, exemplos são: Metal Gear Solid, Grand Theft Auto (gostaria de saber aonde ele viu que a série perdeu seu brilho, pelo menos em suas versões consoles a franquia continua ótima!) e God of War. Comparar os jogos atuais com os clássicos da era 8-16bits não tira o brilho desses, afinal muitos jogos recentes já podem também ser considerados clássicos (Shadow os the Colossus e Okami são exemplos). Sempre irão existir jogos bons, assim como jogos originais que venderem bem consequentemente se tornarão franquias, essa é a “lei” atual do mercado.
    E que venha God of War III…..

  17. adorei o texto e sou um tarato por games principalmente RPGs, e aventura, mas vi que realmente os games de hoje perderam a magia veja o novo resident evil uma verdadeira bosta, não adianta gráficos belos sem a verdadeira essência dos games anteriores, como o RE1 e o RE2, ainda bem que existe pessoas como o criador de shadow of the colossus o de metal gear solid e ainda mais o da serie suprema Final fantasy, espero um dia ver e jogar RPGs que realmente tenham dificuldade como o lendário wild arms jogo para macho e não essas porcarias de hoje, no mais me despeço pedindo aos deuses dos games que mude isso, pois a tristeza assola meu coração com esses lixos que a industria de games vem vomitando nas prateleiras.

  18. Texto interessante, mas como é muita coisa pra comentar só vou dizer aqui que a visão apresentada para a indústria é um tanto socialista e idealista.
    A questão que gostaria de citar é a de que o que você parece defender seria o mesmo que pedir para a sociedade viver de acordo com os conceitos éticos que ela defende – o que nunca vai acontecer – pois o saudosismo e a paixao não se misturam muito bem com a racionalidade e a práticas da realidade. (imagina só as empresas fazendo coisas maravilhosas que emocionam os consumidores e esses pagando o quanto querem por isso, da maneira que querem e como quiserem, felizes e satisfeitos…enquanto a industria se alimenta dessa emoção para continuar fazendo jogos). Nem industria, nem consumidores vivem um momento em que esse idealismo de satisfacao mútua seja possível.

  19. Li o texto e vi uma pessoa que viveu os tempos aúreos dos vídeo games e tem saudade daquela época.

    Uma coisa que percebi no meu curto tempo de vida e depois confirmado em diversos artigos e documentários que tenho visto, é q video game é arte, antes de ser negócio, não o contrário.

    Como qualquer arte, os video games passam por períodos bons e ruins, invariavel de ser negócio ou não, exemplo: alguma obra de arte atual terá mais importância que a monalisa? sacou?

    Sobre negócios, Enganasse quem pensa que qualquer indústria está ou esteve em sua totalidade preocupada com o consumidor, ela está preocupada ‘também’ com ela mesma, nunca se perguntaram pq o iPhone e tão chato para destravar, para bluetooth, para foto e videomensagem? Porque celulares duram só 2 anos e porque os carros antigos são mais resistentes que os mais novos?

    Outro fator, naquela época não havia essa forma de expressão/arte (video games) por isso tudo nos vislumbrava, além de fato que éramos jovens… Hoje o que vislumbra a maioria dos jovens gamers é 3d realismo e sangue na tela.

    Jogos de hoje podem ser considerados clássicos e mágicos amanhã, eu por exemplo, não vivi a nintendo mania dos 8bits, mas tenho e jogo no meu N64 até hj!

  20. ps. outra coisa que vejo e sempre acontece, é os gamers e o mercado apostarem nas franquias antigas, pq? por causa do hype em torno! sempre me interesso muito mais nas ‘franquias novas’ ou em games diferentes, do que nas ‘franquias antigas.

    Ah esqueci, o mercado/maioria dos gamers não quer games genais (tipo okami) querem jogos que sejam fodões e vendam bastante.

  21. Existem jogos e existem Classicos, ao meu ponto de vista ele critica as franquias como se elas focem Caça Niqueis, e ele não está errado, pessoas compram pokemon de DS pq faz isso aquilo, ou porque procuram a diversao que o Game Boy sem cor e gráficos as realizou na época?
    Alterar ou inovar pode ser arriscado de mais, mas se não arriscar, as empresas perderiam algo? Não! Já está ruim mesmo, vejam os FF como exemplo, agora mais do que nunca as gerações passadas estão continuando, vejam Metal Gear 4, é com certeza o melhor exemplo disso, esta na hora de buscarmos a simplicidade e fundir elas com a atual tecnologia, como?? Perguntem pro Kojima ou a equipe de FF13.. bjosmeliga msn: [email protected] myPSN: Vangrey

  22. Donkey Kong!
    Melembro como se fosse ontem do comercial na tv, me deixou doido pra jogar, quando comprei (na verdade ganhei do meu pai), foi mágico, Donkey Kong Country, que jogo, depois veio o 2, o 3, o n64 com suas versões e realmente acabou, como nosso amigo disse, tudo que é bom vira franquia, tudo que vira franquia acaba…
    Mas a verdade é essa, eles lançam um novo game de sucesso, e querem forçar a barra, ficam lançando continuações que ao meu ver só servem para cançar as pessoas, ou aborrecer como disse o amigo… a industri força muito pq? pq falta criatividade horas.

  23. Discordo de todos que dizem que a indústria de games não é criativa. Tem saído jogos muito bons. Muito mesmo. Não me venham com essa ladainha que antigamente era mais criativo que isso é PAPO FURADO. Há 10, 15 anos atrás a indústria produzia uma porrada de games também sendo que muitos eram cópias de outros e era como ainda é hoje e será como sempre foi. Antigamente tinha franquia. Antigamente saía uma porrada de jogo ruim tb. Tinha um monte de clone. E lógico, tinha os muito bem elaborados e criativos. Hoje é a mesma coisa. Tudo isso de falta de criatividade é puro papo furado.

  24. quem descorda do artigo é um trouxa que nunca jogou video game mesmo!

    Infelizmente eu não sou tão velho a ponto de pegar a epoca de ouro do nes, peguei a do snes.

    Voces ja viram o comercial da ATARI?
    “esse homem em breve ira para guerra”
    “essa mulher em breve se tornara uma jogadora de futebel e enfrentara pele, etc”

    é isso que ele quer dizer!

    voces, que parecem que só jogaram a nova era de jogos, ja viram como o CD do “the dig”, “full throttle”, “indiana jones fate of atlantis”, “sam e max”, etc se diziam???

    !!! “Interative Adventure” !!!!

    Realmente a coisa era profunda antigamente, voce ficara surpreso com as coisas, sentia vontade, tinha sentimentos pelo jogo!!!

    Cara, tenho um pc que roda jogos novos, um ps3 e sabe o que acontece comigo frequentemente?

    crise de jogos… eu não aguento jogar esses jogos novos até o fim, e muito deles por 1 hora apenas!

    Vao me criticar até o fim da vida agora… mas um dos jogos mais aceitos de 2007 achei uma porcaria total… BIOSHOK

    e por outro lado… adorei Medal of Honor airbone!

    Temos publicos diferentes… muito diferentes…
    mas ralmente não da pra ter ideias novas o tempo todo!
    mas os jogos andam parecendo como filmes trashs…

    tem uma receitinha de bolo para se fazer…

    “Muito sangue”
    “um traição na equipe”
    “o traidor se arrepende quando ve o amigo morrer”
    “o traidor salva os outros e vira heroi”
    alternativa 1
    “o traidor não se perdoa e fazem um final dramatico”
    alternativa 2
    “o traidor se perdoa e fica com a mulher do heroi que morreu”
    alternativa 3
    “filme só acaba”

    poxa… qual a diferença entre god of war, onimushua, ninja gaiden sigma e devil may cry?

    são jogos feitos com a mesma receitinha de bolo…
    só mudaram, levemente, a roupa e o ambiente dos jogos…

    não tem mais emoção as coisas… de ver algo novo… ver algo interessante…

    o ultimo jogo que tive grande orgulho de jogar foi shadow of the colossus…
    fantastico!!! jogo original, modo de jogo original, movimentos diferenciados, estilo diferente, etc
    antes dele foi o ICO… jogo interessante, bonito diferente…

    são jogos que despertam sentimentos na gente, vontade de jogar…

    esses dias mesmo tava jogando jogos do nintendinho…
    Um mais interessante que o outro.

    Jorney do silius, shadow of the ninjas, ninja gaiden (o melhor de todos os tempos é o 2 e 3 do nes! go to hell sigma!), star wars, mario…

    cara… as vezes coloco o ninja gaiden só pra relembrar e acabo jogando o jogo todo…

    esses dias achei uma copia do fullthrotle e joguei ele inteiro em 2 dias…

    os jogos realmente perderam o brilho…

    pode não ser o caso de franquias…

    mas entendi o autor.

    a grosso modo é isso.
    As empresas só querem lucrar! Seguem receitas de bolos que sómente ficam satisfatorias para garantir um lucro medio bom, e nunca mais te surpreendem com algo novo e emocionante.

    realmente lembra os filmes trahs.
    Eram feito em 2 dias, ouvi historias que diretores eram contratados para fazer o filme em 1 semana! roteiro e filmagem!

    é isso, jogos viraram coisas comercialmente lucrativas e por isso esta ficando cada vez mais dificil algo novo.
    Medo de falir, de cometer erros etc… por isso seguem a maldita receitinha de bolo…

    o maldito sisteminha de combos
    a maldita visão 3d igual
    o maldito enredo parecido
    as malditas mesmas armas
    o maldito sistema de jogo parecido
    o maldito igual.

    comprei dark sector e ralmente… um jogo que não teve publicidade nenhuma, é vendido a 60 reais novo! todo mundo tem uma visão idiota do jogo pelas criticas…

    e meu deus… é um dos jogos mais lindos que ja vi.
    alguns sistemas bem originais de combate, varios jeitos de voce jogar (falo isso no moto de matar os inimigos e estrategias que voce pode fazer) etc

    ser sonysta ou sboxtitas não muda isso.

    estamos falando do enredo fraco dos jogos de hoje.
    da falta de originalidade, da falta de criatividade, da preocupação das empresas superarem as expectativas dos consumidores.

    isso esta cade vez mais dificil…
    por isso ainda fico ancioso pelo projeto dos criadores do ICO e shadow of the colossus…
    eles sempre buscam colocar um pouco de sentimento na coisa…

    outra prova que os jogos são pensados somente de forma comercial…
    ENGINES!!!!
    jogos utilizam a mesma engine e parecem que até aproveitam as modificações para fazer outros jogos…
    ou seja… se é feito um mario com a UNREAL 3, o sonic vai usar a customização do mario e o jogo vai ficar extremamente parecido…

    enfim, eu quase escrevi outro artigo…

    mas concordo que, quando a empresa ve jogos como uma fonte e quer lançar jogos como “pastel”… tudo fica sem graça…

    me arrependo de ter trocado meu wii pelo ps3… o wii ainda inova um pouco em alguns jogos….

    espero que o PROJETO TRICO me surpreenda de novo… estou desapontado com os jogos atuais…

    OUTRO DESABAFO QUE COMPROVA O QUE O AUTOR DO ARTIGO.
    QUEM FOI O IDIOTA QUE PERMITIU COLOCAR AQUELA “CAÇA AS BOLINHAS” NO NOVO PRINCE OF PERSIA???
    MEU DEUS, O JOGO TAVA TAO LINDO ATÉ COMEÇAR A PUT…. DE FICAR CAÇANDO BOLINHAS…
    MEU DEUS… SERIA DIFICIL CONTRAREM UMA PESSOA NORMAL PARA JOGAR O JOGO E FALAR QUE CAÇAR BOLINHAS NUM JOGO TAO LINDO É COISA DE RETARDADO???

    ACHO QUE AS EMPRESAS DEVERIAM CONTRATAR GAMERS PARA AJUDAR NO ENREDO DO JOGO VIU…

  25. mais outra recente…

    vocês viram o que acabou de lançar?
    DRAGON BALL KAY !!!

    nada mais é do que a versão do dragon ball Z sem os “episodios de lucro extendido”.

    ahhh como assim?

    O akira (autor de dragon ball) falou que era obrigado a criar episodios sem importancia somente para extender o tempo do desenho.
    O dragon ball kay é uma “versão do diretor”… ele vai fazer do jeito que ele realmente gostaria que o dragon ball Z fosse.
    e pra ter uma ideia… o dragon ball Kay vai ter metade dos episodios do dragon ball Z.

    para voces verem como a industria só pensa em dinheiro.
    Voces devem ter visto episodios do dragon ball z que não acontece nada! ou uma historia sem sentido fugindo um pouco do desenho não é?

    Acho que isso que ta acontecendo com os jogos…
    como falei ai acima… a coisa fica voltado para o lado do dinheiro e não mais do consumidor (gamers)…

    e de novo…

    QUEM FOI O FDP QUE APROVOU A CAÇA A BOLINHAS NO NOVO PRINCE O PERSIA…

    DESISTI DE JOGAR… ODEIO QUANDO ISSO ACONTECE NUM JOGO…

  26. -Wii Sports:é jogo isso ?
    -World of Warcraft: MMO……..
    -Nintendogs: é jogo isso?
    -Grand Theft Auto 3: realmente bom.
    -Guitar Hero: jogo musical……..

    Sinceramente eu acho a E3 espetacular, a E3 ta ai pra impressionar com as grandes franquias consagradas pelo publico. (detalhe)

    Espero muito da E3 da sony e da M$ agora a da nintendo eu espero rir mais um pouco igual ao do ano passado =P.

  27. Essa transição que os melhores games sofrem a cada “evolução”, assusta, transtorna, destrói espectativas…
    A quebra de paradigma nessa indústria ocorre simplesmente porque ela não é mais aquela ” jovem, inocente, doce e surpreendente” industria de games de antigamente …

    Hoje é um mercado mais poderoso que o propio Cinema, ” até a Micro$oft se interessou e está na área ” ..

    O consumidor já ELVES… agora mais do que nunca, boa coisa… “só se for em Dolar ” !

  28. mas a microsoft adora enfiar o dedo em qualquer coisa…
    (então antem com cueca grossa viu xbostistas)
    hehehe

    enfim, a microsoft sempre tenta enfiar o dedo num mercado que ta dando dinheiro… e isso pra quem acha que significa porder esta enganado…
    ela esta procurando outros meios de não ser esquecida e continuar com seu lucro enorme!

    pensem… o maior produto dela era o windows… todo consumidor tinha um windows.
    mas o linux evoluiu e começou a ganhar seguidores… então com isso ela perdeu um pouco do mercado e o que fez?
    voltou na parte de desenvolvimento de sistemas.
    demorou 10 anos para criar outro visual studio (visual studio .net) no qual o visual studio 6 fui intensamente criticado pelas lmiitações (10 anos !!!).
    entao para concorrer com o java crisou o vs.net…
    porem! como toda linguagem ganhou seguidores fieis… mas… como foi uma linguagem para gente que sabe o que faz e para quem não sabe porra nehuma… criaram-se varias criticas e perderam seguidores…. (não somente o vs6 que demorou 10 anos pra ganhar uma versao… mas o sql server tbm!)

    enfim.. posso citar varios outros produtos mas não vou me extender tanto e vou pra o ultimo.

    mercado de games, crescendo, cinema, etc o que ela fez?
    tentou entrar no meio… tentou pegar na sony com o HD dvd etc.
    o que acontece? perdeu….
    HD-DVD morreu…
    a sony provou seus anos de experiencia em cinema, entreterimento e pesquisas. (sou sonysta mas isso não tira o merito dela)

    entao… a ms não tem mais soberania total em tudo como antes…
    ela, como toda empresa, ta procurando meios de se manter.

    windows ainda é muito usado… mas uma empresa to tamanho dela não pode mais só viver disso…

    e ca entre nós… o xbox só fez tanto sucesso no brasil por ter jogos piratas.

    entao veja bem, fassemos alguns calculos

    se o xbox vende 1 milhao de copias no brasil. se 30% disso joga jogos piratas
    na verdade a ms tera lucros com games de 700,00 pessoas e 300 mil só compraram por ter jogos piratas, talvez nem comprassem se não tivesse.

    ja o ps3, se vender 800 mil consoles.. vai ter lucro de 800 mil consoles!!! não há jogos piratas, então o publico que ela conseguiu é o pessoal que realmente gosta do jeito da sony… não por ser o unico console de nova geração com graficos bons com jogos piratas…

    então me desculpem xbostistas, mas enquanto o nivel de pirataria desse video game estiver alta (não somente no brasil) eu tiro uns 50% do numero de vendas de consoles delas… mesmo pq nem ela vai ver mais lucros nenhum desses 50% de consoles modificados…

    entao… se ela vende 1 milhao de copias e o ps3 600 mil… pra mim o ps3 vendeu muito mais !!!

    sem falar que a sony leva em consideração os seus games… jogo na net sem ter que pagar nada para sony.. enquanto se eu fizesse isso com o xbox teria que pagar pra jogar na live oficial…
    isso acho muita falta de consideração da ms.

    chega!!
    hehehe

  29. todo imperio tem sua gueda para se erguer outro .
    alguns jogos sao relancados para tentar consertar oq se havia feito de errado ou pra agradar ao publico mais se lancassem mesmo um jogo perfeito isso seria o fim pq nao venderia o prox.

    ai estariamos ouvindo e contribuindo para elvis como nos dias atuais e deixando as pessoas atuais morrem com sua arte musical.

    tem q levar em conta q a 10 anos atras vc tinha 10 anos a menos.

    e tbm ninguem paga por ideia, hj em dia eh tudo faxada,
    casamento faxada parece q todos tao numa profunda ilusao,
    fanatismo etc

    por exemplo jogar corrida nao eh nem um poko igual correr de verdade com um carro nunca foi nunca sera.

    mundo atual precisaria de um nao seria como seria algo assim com um mmo q tem coisas do proprio jogo q insentivam a busca por amizade, e esse espaco nao existe mais atualmente , ou talves nunca existiu.

    eu acho q ainda existe espaco pra muita coisas nos games.
    e claro nao vo por aki(ainda pretendo fazer um jogo nessa vida) : D ,nao interessa q eu e nem ninguem se benificiaria de uma possivel ideia criativa q poderia ser bm sucessida.

    talves essa possivel crise atual seja o momento do loading akele de psone dsapoigjisdaigdgds

    e analistas sendo manipulados eh triste seria como talves ter um livro por dentro de uma biblioteca totalmente desorganizada. assim como minha forma de escrever hauahuahauhauauaa

  30. Acho que algumas pessoas (a exemplo desse nintendista que escreveu o texto) estão sendo extremos demais. A Microsoft é uma empresa visionária, e vocês não podem comparar as duas plataformas em tudo (Xbox 360 e PS3), pois cada uma delas têm suas particularidades. O Xbox 360 é, na minha opinião, um console maravilhoso, pois consegue incorporar todos os aspectos básicos para o sucesso hoje em dia. Não é a toa que ele vendeu 30 milhões de unidades. O PS3 é uma máquina poderosissima que faz com que quase todos os seus jogos saiam belos. Mas, o poder que todos achavam que era infinito na verdade não é tão grande assim. Lembro quando o Kojima reclamou da limitações do PS3 quando ele tava acabando de fazer MGS4? O PS3 é, sem dúvida, a máquina mais poderosa da nova geração, mas seu poder não é tão maior que o do 360. Reparem que todos os jogos que saem pra ambas as plataformas são praticamente idênticos. Dizer que GTAIV não é melhor do que os outros é loucura!!Realmente, GTA SanAndres e GTAIII são clássicos incontestáveis da geração passada, mas dizer que GTAIV perdeu a alma da franquia é algo totalmente errado!!!GTAIV, como todos os críticos dizem(e eu assino embaixo, pois virei GTAIV e SanAndreas)foi um jogo que melhorou quase todos os aspectos da franquia, desde gráficos até o sistema de escolhas morais. Esse cara é um recalcado porque GTAIV não saiu no Wii!!!!!Sinceramente, não vejo nada demais nem revolucionário no Wii. Não passa de um protótipo da Nintendo que agora em diante será usado exaustivamente por ela. E realmente, tenho certeza que na próxima geração, será mais do mesmo por parte da Nintendo, e na E3, espero rir demais com sua conferência!!!!!!

    Xbox360 na VEIA!!!!!!!!!!!!
    PS3 na VEIA!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Wii SUCKS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Rio Game Show, eu vou!!!

  31. Achei que só eu tinha essa percepção da industria de games.

    Jornalistas imaturos e vendidos, empresas que tratam seus consumidores feitos idiotas, declarações estúpidas na imprensa, conceitos cada vez mais reciclados.

    Dizem que a industria de games movimenta mais dinheiro que Hollywood mas está muito longe de ter sua influencia cultural.

    Sean Malstrom é o cara de fazer qualquer babaca da Gamespot ou Joystiq se envergonhar das besteiras que escrevem.

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