Saudações aos leitores.

Creio que se tiver que resumir as conferências da E3 em uma palavra, eu fico com o substantivo “expectativa”.  Afinal, por mais técnicas, detalhadas ou pirotécnicas que possam ser, toda conferência no final é julgada por capacidade ou não de atender às expectativas dos fãs e jornalistas.

Um exemplo disso foi a conferência ontem da Sony, que se por um lado não foi um caminhão de anúncios e hits, por outro, apresentou isso:

Sim, é um teaser, não tem data e sequer indica exclusividade (“first on PS4”), but, who cares? A expectativa de milhões que fãs que há anos esperavam por esse anúncio foi cumprida. Nos próximos dias a marca Sony/Playstation 4 receberá uma tremenda valorização.

A Square-Enix, que por sua vez fez uma conferência muito boa dessa vez, usou o mesmo fan service em sua conferência ao anúnciar Kingdom Hearts 3:

Outro jogo há anos esperado pelos fãs, outra expectativa muito bem cumprida. E não importa se o jogo for lançado e for uma porcaria, pois o trabalho da E3 não é garantir a qualidade dos jogos, e sim exibir os games com maior potencial para impressionar jogadores, independente de que tipo sejam.

Não digo que fan service basta para uma conferência, até porque não é todo jogo que tem o peso de um FF VII, por exemplo. Porém trabalhar a emoção – expectativa – faz parte do show. A Square-Enix e a Sony souberam trabalhar isso bem esse ano.

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