Cool Vibrations: Rocket Knight Adventures (Mega Drive)

Saudações aos desbravadores.

Variando um pouco de tema, resolvi cavocar joguetes do finado Mega Drive/Genesis com que tive contato em minha infância gamística, reencontrando assim esse simpático título da Konami. Como diria o pessoal do Gaga Games, “relembrar é envelhecer”, e é exatamente o que farei no post de hoje. Vamo que vamo.

Era uma vez uma época em que a Konami não dependia de duas séries para viver e seus games tinham um elemento simples chamado criatividade. Foi nesse tempo que surgiu um joguete chamado Rocket Knight Adventures, lançado originalmente para o saudoso Sega Genesis, ou se preferirem, Mega Drive. Protagonizado por um carismáteco-mor gambá (que é bom frisar, não pertence ao curintha nem tomou centésimo gol de um certo goleiro) cuja missão é salvar um reino genérico de um exército de porcos malígnos (baralho, quanta ironia). É aquele pretexto de sempre só para dar um sentido para toda ação que sempre vem em seguida.

O game em si é um ação com plataformas bem competente, com algumas variações interessantes ao longo do jogo. Por falar em variações, é interessante notar que embora todos os inimigos fossem porcos, havia todo tipo de tropas para enfrentar o jogador, incluindo carros, motos, tanques, mini-naves e até mesmo robôs gigantes.

Como puderam ver, o jogo alternava momentos se transformando em um autêntico shooter, um tanto à lá Gradius, Contra ou mesmo Gunstar Heroes (que era da mesma época). Os ataques de média distância e o foguete do Rocket Knight faziam com que o jogo funcionasse bem dessa forma também, além de alguns chefes e sub-chefes que reforçavam essa mecânica. Havia também uma mecânica interessante baseada em pendurar-se em galhos, além de um chefe interamente baseado nisso. Rocket Knight Adventures é um daqueles jogos que dá para se terminar em poucas horas, possui bom desafio e sempre dá para retornar para marcar mais pontos. É o que sempre digo sobre os jogos que eram perfeitos para aluguel (hábito destruído pela pirataria); Rocket Knight Adventures é mais um bom exemplo desse tipo.

O jogo ainda teve uma continuação no Mega Drive, um spin-off para SNES chamado Sparkster além de uma espécie de remake 3d lançado para Xbox Live Arcade. Como minhas lembranças desse jogo eram esparsas, tive de recorrer a emulador para dar uma rejogada, o que por um lado nunca é a mesma experiência do que jogar em um console. Mas até serviu nesse caso, já que acho que não houve nenhum relançamento ou coletânea. Uma pena. Sou mais um Rocket Knight do que uns cinco PES medíocres.

Até o próximo post.

André V.C Franco/AvcF – Loading Time.

9 thoughts on “Cool Vibrations: Rocket Knight Adventures (Mega Drive)

  1. Concordo. E vale frisar que o Sparkster do SNES era bem diferente do Sparkster do Mega Drive – este último por sua vez subtitulado no Japão como Rocket Knight Adventures 2.

    Isso sim é que era jogo de verdade, quero ver Spyro e Crash fazerem melhor! 😀 😀 😀

  2. A minha sorte é que eu era um ferrenho nintendista nessa época e só descobri esse jogo em emuladores.Caso contrario ele entraria na minha lista negra de “jogos que me impediram de ficar rico devido a fortuna gasta em locadoras”.
    Acho-o um joguinho porreta de bão, simples e divertido e ligeiramente viciante.

  3. Todos esses dos 16-Bits são bons, mas o melhor é mesmo o clássico do Mega Drive. Ainda não joguei esse Rocket Knight que saiu ano passado para X-Box360, Playstation 3 e PC, mas ruim é que não deve ser!

  4. Putz! Jogaço irado era o Sparkster velhos tempo que a Konami fazia jogaços como Contra e afins! Nunca joguei a versão do Genesis que todos dizem ser melhor, se já achei a versão do SNES irada imagina essa, ainda tenho que jogar essa pérola. Me lembro que a versão do SNES tinha gráficos muito bons e limpos, as músicas eram excelentes também! Lembro também que a parte final do jogo mudava de acordo com a dificuldade, tipo vc só via a melhor batalha final se fosse no hard, era muito doido isso, era desafiante na medida certa e muito recompensador o jogo.

  5. “tive de recorrer a emulador para dar uma rejogada, o que por um lado nunca é a mesma experiência do que jogar em um console.”
    Concordo plenamente, terminei ontem o DK64 no console com os 101%, é mto mais recompensador e não tem o save state que inevitavelmente usamos nos emuladores. Pena nao fazerem mais jogos desse estilo. Ainda bem que temos o Mario por enquanto.

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