Será que os arcades estão voltando?

Saudações aos leitores.

Aproveito esse post para recomendar-lhes a leitura de uma reportagem do Arstecnica chamada “The surprising, stealth rebirth of the American arcade”.

No artigo escrito por Kyle Orland, ele visitou alguns arcades e conversou com seus proprietários, que falaram sobre o público que anda frequentando esses lugares. Para surpresa geral, além de gerarem bastante movimento (isso porque os arcades praticamente morreram graças a falta de interesse das produtoras e do público rardecore), esses arcades têm atraído diferentes faixas etárias, não apenas aqueles que era jogadores durante a era de ouro dos arcades clássicos. Nesse sentido, é inclusive citado como mesmo pais têm levados seus filhos para jogarem e se divertirem juntos – isso porque a garotada mais nova sequer sabe o que significa a palavra “arcade”(ou fliperama).

Há também a menção de casas noturnas que englobam os arcades junto das tradicionais pistas de dança, e por aí vai. Por fim, é interessante notar o caráter realmente adulto dos arcades, que afinal foram o berço dos video games. Eu gostaria bastante de ver um renascimento dos arcades em larga escala. E vocês?

Até o próximo post.

AvcF – Loading Time.

2 thoughts on “Será que os arcades estão voltando?

  1. Nesses tempos em que jogadores só querem saber de multi-cores, clocks de microprocessador, latência de memória ram, shaders… Talvez os arcades precisem voltar, para lembrar de que um videogame é realmente feito…

  2. Atari, Seibu Kaihatsu, Toaplan, Raizing, Sega, Taito, SNK, Namco, Psíkyo, Willians, Gaelco, Data East, Midway… Acho que com excessão de Capcom e Konami, a maioria das grandes empresas de arcades do mercado ou quebraram, ou mudaram de mercado (incluo a Capcom nesse pacote) ou viraram subsidiárias de alguém.

    Mesmo com o “sopro de vida” que houve com a chegada de jogos musicais emcabeçada pela Andamiro e pela Konami, e com os constantes lançamentos de bons jogos exclusivos (e gabinetes as vezes bem criativos) vindos da Taito e da Sega, ainda sinto que há um certo “medo” no ar com relação a investimentos nessa área até mesmo no Japão.

    Acho que a “cultura da ficha” precisa ser repaginada para re-atrair os consumidores acostumados com cartão de créditos e conexões WiFi. Quanto aos pontos (que um dia se chamaram “flipers” xD ) acho que estão no caminho certo, pois o formato de lojas como NeoGeo World e GameWorks já provaram ser o norte (e curiosamente, a primeira já quebrou e a segunda já mudou de mãos várias vezes…).

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