Especial : Os Mitos da Sega – parte 1 de 4

Saudações aos inigualáveis frequentadores de nosso humilde blog.

Chegando ao final de mais um domingão de fim de semana (master of the obvious), enquanto isso vocês aí sem nada de interessante pra ler. Para resolver o problema, resolvi trazer a tona uma serie especial de textos do blog antigo, o especial Mitos da Sega. Para os marinheiros de primeira viagem, eu explico, o lance é o seguinte: quem frequenta fóruns de game na internet ou fan sites em geral, já devem ter notado a constante presença dos infames istas, aqueles fanáticos meio patéticos que por falta de atenção, umas boas cintadas ou excesso de Toddy com açúcar,  perdem suas vidas disputando com outros patéticos para provar qual empresa é a maior e melhor. E no meio dos amigos da garotada, há um grupelho especialmente curioso, os seguistas, ou “viúvas”.

Como puderam ler no título dessa postagem, o tema do texto é algo que apesar ser um tanto delicado para muitas pessoas, serve também para reflexão. Dentro dessa perspectiva, ainda há um curioso grupo, que mesmo depois de vários anos após a derrocada de sua empresa querida, ainda alimenta um misto de admiração, nostalgia, pieguice e uma esperança contida: os seguistas.

Jocosamente chamados de “viúvas”, os adoradores da empresa-mãe de Sonic sempre ressurgem das trevas toda vez que alguém ousa macular o passado glorioso da Sega, sempre raivosos e dispostos a proteger uma lembrança que beira o sagrado. Em suma, esse tipo de comportamento é típico de todos os tipos de istas, que costumam distorcer a realidade para menosprezar os “rivais” e exaltar aquilo que lhes convém. Porém, os seguistas possuem uma particularidade, um jeitinho especial de tapar o sol com a peneira, uma espécie de pensamento único que a maioria deles adota em uma tentativa de repetir um conceito até que este se torne verdade. São os mitos seguistas.

Esses conceitos fantasiosos têm por função suavizar e justificar ao máximo todos os erros e fracassos da Sega, além de aumentar seus feitos, criando uma realidade imaginária que seja mais suportável que a verdade dos fatos. É sobre alguns desses mitos que tratarei aqui no texto. Antes de continuar, é bom frisar que o objetivo desse post não é atacar a Sega nem chutar cachorro morto, e sim mostrar com argumentos e dados , que os mitos criados por seus fãs não encontram sustentação na realidade. Bom, vamos a eles:

– Super Nes só venceu o Mega Drive graças a Donkey Kong Country, isso só no final daquela geração.
Esse é um dos mitos mais difundidos entre os entusiastas da Sega. Segundo diz essa história, a guerra entre os dois consoles foi equilibradíssima, com o Mega Drive levando larga vantagem na Europa e só sendo ultrapassado na América no final daquela geração, depois de 1994, e unicamente graças a Donkey Kong Country. Ainda segundo o mito, o Super Nes não venceu a “guerra” e só não perdeu devido ao seu desmpenho incontestável no Japão.

Vamos aos fatos. Dentro desse mito existem apenas duas verdades: o desempenho do Snes foi realmente incrível no Japão, fora que lá o Mega Drive sequer ficou em segundo lugar, perdendo até para o PC Engine (Turbografix no ocidente). Outra verdade é que realmente o Mega Drive foi muito bem na Europa, como é citado no livro The Encyclopedia of Game.Machines: “na Europa quase 66% dos gamers jogaram com o Mega Drive“, embora o livro não detalhe quando ou por quanto tempo essa percentagem fez sentido. Infelizmente, é aqui que termina a verdade e começa o mito.

Vamos iniciar pelos Estados Unidos. O Genesis foi lançado em agosto de 1989, dois anos antes do Super Nes (setembro de 1991). Ou seja, entre 89 até 91, o Genesis foi a única plataforma de sua geração, ficando sozinho em sua categoria. Mesmo assim, teve um desempenho apenas morno. Mesmo sendo uma geração adiante e tecnologicamente bem mais avançado, nunca vendeu mais do que o Nes, que vivia seu auge e recebera grandes games. Após tentar de tudo, desde contratos milionários com estrelas como Michael Jackson e Joe Montana até a aquisição de licenças de jogos de terceiros para reprogramar por conta própria (nunca notaram o “reprogrammed by Sega” em dezenas de seus títulos?), sem obter o efeito desejado, finalmente a arma definitiva da empresa deu certo, ou seja, Sonic the Hedgehog.

Prova do que digo? O jornalista Steven L.Kent escreveu em seu livro The Ultimate History of Videogames: “Sonic foi um sucesso imediato, e muitos consumidores que por lealdade esperavam o Super Nes, agora decidiram comprar o Genesis. Após se esforçar por mais de um ano, a Sega repentinamente estava experimentando o sucesso ”Aqui já podemos derrubar uma das teses desse mito: a de que o Genesis foi sucesso desde que lançou. Como pudemos notar, a realidade era o contrário do que os seguistam pregam. Sonic saiu alguns meses antes do lançamento do Snes, o Genesis era mais barato, difundido e possuía uma biblioteca de jogos maior que seu concorrente. Ou seja, embora o Genesis tivesse tudo para massacrar o Snes, o console da Nintendo já em seu lançamento, bateu de frente com o rival.

O Snes teve um desempenho surpreendente, como diz novamente Kent: “a Nintendo vendeu 3.4 milhões de consoles em 1991, um recorde duradouro para as vendas de primeiro ano do novo console. Isso deu a Nintendo uma boa fatia do mercado. Mas com um ano a frente e maiores vendas gerais em 91, o Genesis continuou a ter uma base instalada maior nos Estados Unidos.” Para completar o raciocínio, uma declaração de Tom Kalinske, dirigente da Sega na época: “Eles (Nintendo) sempre afirmaram que houve uma época após o lançamento que eles nos passaram, mas nossa pesquisa indicou que não. Eles tiveram um lançamento fenomenal. Se você pensar em termo de meses, tenho certeza que houve algum mês que venderam mais que nós. Você sabe, tenho certeza que eles venderam mais que nós por alguns meses.

O que mostrarei a seguir é que o que houve em 91 foi uma tendência, o Genesis já começou a ser ultrapassado logo que o Snes entrou na disputa. Segundo Kent, “enquanto ninguém sabe quem definitivamente vencerá essa animada batalha pelas vendas de natal, Sonic vendeu um milhão de unidades do Genesis esse ano, contra 700.000 do Snes“. Faremos uma continha simples: o Snes foi lançado em setembro e portanto até antes do natal, ele tinha três meses de mercado, já o Genesis teve onze meses para vender apenas 300.000 unidades a mais que o rival. Ou seja, como o próprio dirigente da Sega observou, provavelmente o Super Nes já desde o começo vendia mais consoles.

No ano seguinte a tendência se repetiu, “de acordo com dados da TRST, informação de vendas registradas pelo NPD Group, a Nintendo vendeu 5.6 milhões de consoles em 1992, passando a Sega em 10%. A Sega ainda tinha maior base instalada e vendeu mais software, porém o momento parecia estar movendo na direção da Nintendo.” 1992 também foi o ano que o Sega CD foi lançado nos Estados Unidos (foi lançado como Mega CD no Japão em 91), também conhecido com a primeira das burradas históricas da companhia. 1993 foi o ano que se começou a falar em “próxima” geração, 3DO e Jaguar foram lançados, Playstation ainda era apenas anúncio e a própria Sega já falava sobre sua próxima plataforma.

Tudo isso se somou a um ano que foi especialmente ruim, como mostra esse dado do Ultimate History: “em 1993, os ganhos da Sega caíram 64%, para 112 milhões. Em contraste, os lucros da Nintendo caíram 40% em 1993, mas ainda tirou 500 milhões em lucro líquido e mais de 1 bilhão de lucro bruto.Também não tinha dívidas e 3.3 bilhões em caixa e controlava 70% do mercado mundial de videogame. A Sega tinha 700 milhões em dívidas e por volta de 25% do mercado mundial

O dado citado acima mostra duas coisas, a enorme diferença financeira entre as duas empresas na época, e principalmente a diferença de participação de mercado de ambas. Considerando mercado mundial por América do Norte, Europa e Japão, embora não tenha a fração de cada console dentro das estimativas apresentadas, considero um tanto improvável uma dominância tão significativa em um mercado grande como o dos Estados Unidos; especialmente considerando o grande desempenho da Sega na Europa ( isso porque durante muito anos ela foi a única empresa oficialmente representada nos países de lá). Portanto, estimados leitores, nosso primeiro mito já está praticamente destruído.
O final dessa história todo mundo conhece, de 1994 para frente enquanto o Super Nes manteve o momento e assegurou cada vez mais a liderança, a Sega lançou o constrangedor 32X, que só serviu para dividir e confundir sua base instalada e prejudicar o lançamento do Sega Saturn. Com consoles demais e controle de menos, a Sega perdeu o rumo e tirou fôlego de seu melhor console, entrando em um lento processo de decadência do qual jamais saiu.

Para encerrarmos a parte 1, debaterei o segundo mito:

– Apesar do Nes mundialmente ter vendido mais, o Master System foi mais popular que o Nes na Europa e no Brasil.

Essa é uma das distorções mais comuns que já li e ouvi por parte dos fanáticos seguistas pela internet. Esse mito é fruto de uma exageração que foi aumentando aos poucos, dentro do manjado conceito da mentira que é repetida diversas vezes até se tornar realidade. Comumente, as discussões sobre Snes vs Genesis tendem a ser acirradas, com comentários apaixonados de ambos os lados, até mesmo pela disputa que houve entre as plataformas. Já no caso dos consoles 8-bits, não houve qualquer clima de competição, visto que o Nes foi o campeão incontestável de seu tempo. Ou quase isso, de acordo com alguns fanáticos de plantão.

Talvez por complexo de inferioridade (em relação aos demais istas), por baixa auto-estima, ou até pelo fato do Master System ter feito parte da infância de muita gente em nosso país, tentar levantar “o moral” do console (criando um desempenho que ele de fato não teve), seja uma forma de justificar as doces lembranças do passado, quando aquele aparelho era a coisa mais legal e divertida para essas pessoas. Psicologias de botequim à parte, vamos mais uma vez, via fatos e dados, mostrar a diferença era a realidade e o mito.

Segundo o livro The Encyclopedia of Game.Machines, enquanto o Master System vendeu cerca de 10 milhões de unidades/mundo, o Nes/Famicom vendeu cerca de 60 milhões. Como no Japão o console da Sega ficou em terceiro (atrás do PC Engine), e nos Estados Unidos o Nes chegou a ter 90% do mercado para si (com o restante sendo disputado entre Master System e Atari 7800), é lógico supor que o Master teve seu melhor desempenho nos países da Europa e alguns mercados de menor expressão (como o Brasil, já falo sobre isso mais para frente).

Também de acordo com o Encyclopedia, em 1985 (ano em que o Nes foi lançado nos EUA e posteriormente na Europa), o Famicom já tinha cerca de 10 milhões de unidades no Japão, ou seja, quando o Master System foi lançado dois anos depois, ele já estava com uma desvantagem tremenda em relação ao concorrente, já que o desempenho do Nes foi forte desde o inicio no ocidente também. Some isso ao fato da Nintendo na época ter feito contratos de exclusividade com a maioria das maiores produtoras de jogos, e temos um console que tinha grande dificuldade de conseguir jogos originais, além as conversões de arcades da própria Sega, cuja qualidade das versões 8 bits em alguns casos deixavam a desejar.

Outro ponto é que a própria Sega descontinuou o console pouco tempo depois de lançar a atualização Master System II, em 1990. O que talvez confunda muita gente, seja o fato de mesmo depois da descontinuação, algumas companhias contiunaram a lançar jogos para o Master, isso na Europa: “mais elogios e suporte eram encontrados na Inglaterra, onde Acclaim, Codemasters e US Gold lançaram mais de 100 conversões de computador e arcades para o Master System antes de 1992.” Claro que se mesmo depois da própria criadora ter abandonado o aparelho, ainda existiam companhias interessadas em criar jogos para ele, isso significava que o console era capaz de dar retorno e tinha base instalada que justificasse tal investimento. Daí para ser mais popular que o concorrente ou ainda ser líder, já era um salto que só os super-heróis dos jogos poderiam dar.

Nem a própria Sega reconhece o delírio dos fanáticos, visto que em sua página oficial, no link destinado sobre sua história, não há uma só linha sobre essa suposto desempenho fantástico sobre o Nes, na Europa. Portanto, esse mito não se sustenta. Porém, como muitos seguistas são brasileiros e portanto não desistem nunca, restou o Brasil como terreno fértil para essas histórias. Novamente o que houve foi um exagero sobre a realidade da época.

Logo de cara, o que há aqui é uma questão capciosa, uma espécie de malandragem histórica criada pelos fanáticos para pegar os incautos. Afinal, o Master System foi lançado oficialmente no Brasil pela Tec Toy em 1989, enquanto a joint venture formada pela Estrela e Gradiente (a Playtronic) só representou oficialmente os consoles Nintendo em 1993, ou seja, o Master System ficou mais de quatro anos como o único console 8-bits “oficial” do país. Ainda sim, o Master competiu informalmente com os vários clones do Nes, como o Dynavision, Phantom System, Bit System, Hi Top Game, entre outros. E perdeu.

Embora não existam dados oficiais e obviamente que não se pode levar em conta produtos informais e/ou não-licensiados, a verdade é que quem viveu aquela época (touché, geração playstation) ou tem acesso as revistas daquele período, é fácil de notar como os jogos de Nes tinham bem mais destaque e eram muito mais facilmente encontrados nas locadoras e lojas dos grandes centros. Por outro lado, o trabalho fantástico da Tec Toy com o console não pode ser ignorado, pois os jogadores de videogame tinham bom acesso aos jogos nos magazines (como os sausosos Mappim e Mesbla), e diferente do absurdo que é hoje, os preços eram justos. Talvez, até por esse aspecto, muita gente foi levada a crer que o Master System foi absoluto no Brasil, mesmo vários anos depois do fim de sua geração, devido ao trabalho competentíssimo que a Tec Toy teve com os consoles da Sega. Porém, como é praxe acontecer, o mito sempre supera a realidade, se tornando para alguns, mais atraente que ela.

Para as próximas partes, os demais mitos serão confrontados:

– Mega Drive era mais poderoso que o Super Nes e especializado em gráficos tridimensionais.
– O Sega Saturn não foi um fracasso, ele apenas não foi tão popular fora do Japão.
– Dreamcast foi derrotado pelo Playstation 2 graças ao marketing exagerado e mentiroso da Sony.

Apenas para encerrar de vez, reitero que o objetivo aqui é discutir fatos históricos, não querer detonar com a Sega. Prova disso é que em nenhum momento foram feitas comparações qualitativas entre as empresas e seus jogos, nem juizos de valor por minha parte. E como de graça até injeção na testa, não custa pedir para que comentem o texto sem ofensas, palavrões e afins. Até

André V.C Franco/AvcF – Loading Time

Originalmente publicado em 27 de abril de 2008

3 thoughts on “Especial : Os Mitos da Sega – parte 1 de 4

  1. Tive NES, Master System, Saturn e Dreamcast. Sempre fui Seguista e hoje sou um pczista, mas lembro dos jogos fodásticos do Nes. Espero que vc não esteja puxando a sardinha pro lado da Nintendo.

  2. O mercado europeu naquela época, era muito pequeno, se comparado com o dos EUA e JP. Por isso a Nintendo somente concentrou nesses gigantes mercados. O mercado europeu só veio a se torna grande a parti da era PlayStation. Bem, sobre a questão SNES vs MD, foi mais uma questão natural, já que o Mega tinha ficado sozinho no mercado 16 bits por mais de 2 anos. Então era questão de tempo do SNES passar o Mega nos EUA, e foi o que aconteceu. Isso devido por ser o sucessor do NES, e principalmente por ter maiores exclusividades. Assim o SNES vendeu mais de 20 milhões de consoles a mais que o Mega, é uma boa diferença. Concordo que se for comparar com outras gerações, vai ser a que tem a menor diferença . Mas com está diferença, cai por terra que os dois foram equilibrados por números.

  3. Boa tarde!

    Seu texto é muito mais distorcido e tendêncioso contra a SEGA do que os segamaníacos tentando colocar a SEGA em um patamar acima do que realmente estava como você faz soar, antes de mais nada é claro e comprovado que o Sega Mark 3 teve desempenho fraco no Japão onde vendeu 2 milhões contra mais de 20 milhões do Famicon, e nos EUA como Master System onde vendeu 1,8 milhões contra 34 milhões do Nintendo, nesses mercados é muito válido citar que a/o concorrente Nintendo havia salvo o mercado, tinha um aparelho mais barato, com muitos jogos, confiança do público e principalmente os contratos de exclusividades que foram ainda mais determinantes para não deixar o 8 bits da SEGA de expandir, pois o aparelho da SEGA era muito superior tecnicamente e teria uma fantia muito maior se não fossem essas exclusividades e algumas inocências administrativas, agora? o que mostra que isso procede é o desempenho do Master System na Europa, onde chegou pouco depois do Nintendo, conseguiu parcerias, e pelo que se diz em todos os sites especializados foi líder na Europa sim, não conheço nenhuma fonte que diga que o Nintendo foi líder na europa mesmo eu não tendo os números para mostrar.
    No Brasil os clones do Nintendo venderam bastante, porém clones e cartuchos piratas não contam para contabilizar, e olhe lá se o número de Master Sytem no Brasil não superar o desses clones somados, têm que ter muita falta de informação para criticar o fantástico trabalho da Tec Toy na distribuição e envolvimento com o Master System no Brasil.
    O Mega Drive não era mais poderoso que o Super Nintendo, mas existia um ponto em que era sim, o processador muito mais rápido que permitia menos lentidão etc ou alguma vez você jogou Final Fight e apareceu mais de 3 inimigos por vez?
    Nos principais sites sobre games é dito que o Genesis foi líder sim nos EUA por um bom tempo e a coisa realmente ficou feio após o final de 1994 com Donkey Kong etc.. os números americanos que consegui apontam 23 milhões de Super Nintendo contra 17 milhões de Genesis, apesar de que eu ache que a diferença seja menor, na Europa 10 milhões de Mega Drive contra 9 milhões de Super Nintendo e no Japão 17 milhões de Super Famicon contra 3,5 milhões de Mega Drive, as pessoas dizem que confronto foi equilibrado citando a Europa e os EUA, no Japão não foi, tanto que a diferença que você coloca entre os dois(20 milhões se é que é isso mesmo) é toda feita lá.
    Sim, em termos globais e números pode-se dizer que o Saturn foi um fracasso, porém também é fato que ele foi líder de Novembro de 1994 até metade de 1996 e ainda terminou em segundo no Japão(na frente do Nintendo 64) com cerca de 6 milhões de cópias.
    O Marketing da Sony ajudou sim a abafar o Dreamcast, poi na prática vejo pouca coisa no Play 2 que o Dreamcast não faria, e poucos dos muitos jogos do Play 2 chegam aos pés de Shenmue.

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