Saudações aos leitores.
A essa altura do campeonato, creio que todo mundo já esteja ciente do lançamento, já em fevereiro próximo, no novo modelo do 3DS, o (oh que original) New 3DS. Claro que o novo modelo virá com as esperadas melhorias, como o sensor facial para que o efeito 3D borre menos com o movimento da cabeça do jogador, processador mais rápido, mini-analógico extra (chamado de c-stick), bateria alguma coisa mais durável, NFC. Parece tudo muito bom, e até natural, uma vez que se trata de uma atualização de um produto já existente. O Problema, amigos, é que em se tratando de Nintendo, sempre há um grande “mas”, ou seja, o New 3DS terá algumas melhorias, MAS…
Ok, não é o fim do mundo, e trocar o cartão micro SD não é algo que precise ser feito com frequência, MAS claro que a Nintendo não poderia facilitar o processo, né? Sem contar a necessidade de ter em casa uma chave de fenda com o tamanho certo para encaixar no parafuso. Por outro lado, e para adicionar insulto à injuria, o New 3DS sequer contará com carregador incluso, o que significa que novos usuários precisarão comprar um separado. Sem contar que o 3DS só pode ser carregado via USB com gambiarras e/ou cabos piratas.
O engraçado é que tirar recursos supostamente em prol da melhoria de outros já se tornou uma tradição da Nintendo. Começou com o Game Boy Advance, cujo modelo SP perdeu entrada para fone de ouvido presente na versão anterior, exigindo um acessório para quem quisesse ouvir os sons dos jogos. Depois, o DSi, a despeito de algumas melhorias, perdeu a entrada para cartuchos de Game Boy Advance presente na versão Lite. E agora, o caso do New 3DS, definitivamente fica claro que a Nintendo se basea na filosofia do “cobertor curto”, ou seja: se cobre a cabeça, descobre-se os pés, e vice-versa.
Dando com uma mão e tirando com a outra: essa parece ser a filosofia de negócio da Nintendo atual.
AvcF – Loading Time.
A Nintendo tem duas obsessões cegas que chegam a dar nos nervos: a primeira delas é “inovar” o tempo todo, a ponto de fazer a palavra soar ridícula e desnecessária. Muitas vezes o melhor seria fazer algo normal, mas essa ideia fixa de ser diferente o tempo todo gera frutos ora sub-aproveitados, como o Gamepad que até hoje não mostrou sua razão de existência, ora estranhos e rapidamente esquecidos, como a jogabilidade pela stylus nos Zeldas do DS. A outra doença é essa questão de preço, não importa se isso vai fazer com que o produto seja mal visto pelos consumidores: a tela resistiva do Gamepad, a tela de resolução desnecessariamente baixa do 3DS, a falta de uma solução de armazenamento descente para o Wii U (aceita HD externo, mas o mesmo precisa de uma alimentação própria), criar um console com GPU decente, mas que tem um processador fraquíssimo, gerando gargalo. O engraçado é que muitas vezes são duas idéias contraditórias: a “inovação” do Gamepad custa caríssimo, e a impede de reduzir o preço do console para torná-lo mais competitivo.
Você nem tocou no ponto mais importante: no mercado das Américas só teremos o modelo XL. Isso não seria nada demais (decisão de mercado e talz) se não fosse a maldita trava de região. A Nintendo ultimamente só tem me decepcionado viu. E o pior é que se tratando de portáteis não há pra onde correr…
Acho engraçado os motivos que eles dão para tais decisões, como reduzir custo.
Eu acho que essa foi uma decisão esperta da Nintendo, pois o povo tava reclamando do poder do console e tá aí, mais poder, e é meio compra quem quer fica reclamando não ajuda em nada XD.
Mas o que me intriga foi o anuncio do novo Fire Emblem, que pelo jeito vai ser mais pobre estratégicamente falando do que o Awakening, sério o Awakening foi tão fácil, quando a Nintendo vai aprender que jogos precisam trazer desafio, na minha opinião os outros títulos da série foram muito melhores do que Awakening.