Especial 10 idéias idiotas 2: Designs do GameBoy Advance (parte 2)

Game Boy Advance

Saudações aos caudatários.

E lá vamos nós! Prosseguindo na modalidade de ski sobre jaca rumo ladeira abaixo da inventividade humana, mais um capítulo de mais um especial sem noção do Loading Time. Vamos nessa:

Designs do GameBoy Advance

Enquanto esteve na ativa, o GameBoy e sua versão melhorada o GameBoy Color reinaram no mundo dos consoles portáteis. Não teve para ninguém, nenhum adversário foi páreo entre 1989 e 2000. Mas o tempo não pára e a evolução constante tornou o GBC um console deveras defasado. Até que finalmente em 2001 a Nintendo lança seu sucessor, o GameBoy Advance. Com recursos técnicos bem mais avançados e um visual mais moderno, portátil estava preparado para continuar carregando a tradição da plataforma. Parecia tudo perfeito, se não fosse por alguns detalhes incomodos. Em suas três versões, o GameBoy Advance teve falhas sérias de design, consequências de idéias idiotas.

Na primeira versão, é impossível não mencionar aquela porcaria de tela, sem duvida culpada por causar incontáveis problemas de visão em jogadores mundo afora. A Não ser que você estivesse em um ambiente ABSOLUTAMENTE iluminado, era impossível exergar qualquer coisa que estivesse acontecendo no jogo. Na vontadinha de economizar uns trocos, a Nintendo além de sequer ter posto um sistema de iluminação, escolheu uma telinha sem vergonha que era mais escura do que assitir um filme preto e branco filmado a meia noite em uma mina de carvão. O contraste era vergonhosamente escuro para qualquer situação que não fosse um dia brilhantemente ensolardo de verão. O que certamente qualquer ser normal faria qualquer coisa além de jogar videogame. Sem contar as provéveis queimaduras solares devido a bizarra prática de jogar videogame debaixo de sol. Um frasco de Sundown devia ser vendido como brinde junto de cada game do GameBoy Advance.

Game Boy Advance SP

Após milhares de reclamações, injurias, ofensas, ameaças de morte e cartas bomba por parte da revoltada massa de fãs, a Nintendo decidiu fazer alguma coisa e lançou o modelo SP. O design melhorou, tornando mais compacto e em forma de flip, protegendo a tela de eventuais riscos. Esta que inclusive ganhou a tão necessária iluminação, além de ter um contraste bem melhor. Mas os engenheiros e projetistas da Nintendo com seus peculiares sensos de humor não se aguentavam e tinham que sacanear os jogadores de alguma forma. Por umas dessas razões cósmicas acima da compreensão humana, o GameBoy Advance SP (apesar do nome não se trava de um console paulista) vinha sem entrada para fones de ouvido. Ok, os efeitos e trilhas sonoras dos jogos do GBA não eram exatamente uma maravilha em termos de qualidade de som, mas pombas, ATÉ O WALKMAN DOS ANOS OITENTA TINHA ENTRADA PARA FONE DE OUVIDO. Além do próprio GameBoy tijolão de 1989 que também tinha. Se isso era uma piada, eu queria entendê-la para rir também. Mas o pior de tudo que para consertar o problema, a Nintendo lançou um acessório safado para os jogadores comprarem. Bacana, né? Assim você PAGAVA para ter acesso a um recurso que até os piores celulares das Casas Bahia ofereciam de graça. Eu podia jogar cobrinha com fone de ouvido, mas Mario Kart não.


GBA Micro. Bonitinho, mas ninguém se importou

No final das contas a Nintendo acabou lançando uma terceira versão, o GBA Micro, que por sinal ninguém se importou. Afinal, para que alguém se enteressaria em mais uma atualização quando um portáil novo, mais avançado e bem mais inovador estava para ser lançado? Aliás, a única atração do Micro é mesmo seu tamanho diminuto, mas quase impraticável para qualquer pessoa cujas mãos são maiores do que as de uma criança de sete anos de idade. Essas idéias idiotas não atrapalharam o GameBoy Advance, até porque o único competidor que ele teve dua sua vida útil foi o N-Gage, e aí até mesmo se a Nintendo vendesse consoles queimados não teria como perder essa disputa.

O GBA foi um bom console, mas essas idéias idiotas de design de uma forma ou de outra serão sempre lembradas.

André V.C Franco/AvcF – Loading Time.

22 thoughts on “Especial 10 idéias idiotas 2: Designs do GameBoy Advance (parte 2)

  1. “Um frasco de Sundown devia ser vendido como brinde junto de cada game do GameBoy Advance.”

    UHuhauhuahuaha
    Pior que é verdade.
    Eu sempre adorei meu GBA, mas essa era uma das coisas que mais me irritavam na face da Terra.
    Para jogar a noite, tinha que deixar praticamente tudo aceso, se não não dava para enchergar nada.E ainda assim, era horrível.

    Como eu só disse o primeiro modelo, não sei quanto ao SP, mas realmente, deve ser muito ruim não poder por fones de ouvido.Tem jogos que até tem uma trilha sonora bacaninha, mas dependendo do lugar onde você ta, não pode jogar porque vai incomodar os outros.

  2. Não apenas você não ouve para incomodar aos outros, como não ouve porque não consegue mesmo, devido a todos os barulhos externos. No DS ao menos temos duas caixinhas de som, já no GBA a saída de som é mono, uma vergonha.

  3. Eu joguei muito pouco no GBA, mas o pouco que joguei me fizeram desistir dele hehe, optei por continuar só com o N64 mesmo. Eu joguei Advance Wars e um de Avião que não lembro, tive de ficar na janela de casa, no alto do prédio (perigo de derrubar o VG) pra enxergar um poko a tela e mesmo assim não consegui um bom resultado huahua

  4. Avcf disse:
    “Mas os engenheiros e projetistas da Nintendo com seus peculiares sensos de humor não se aguentavam e tinham que sacanear os jogadores de alguma forma.”

    nao me aguentei,quase cuspi coca no monitor quando li isso hAIHSPOHAIOPSHAispoh

  5. Eu jogava muito no sol… e pior é que a imagem só ficava boa mesmo com iluminação direta da estrela, mas esquentava muito rápido. Lembro que um amigo meu tinha comprado um kit pro dele que dentre outras coisas vinha com uma lampadazinha que você conectava na saída do cabo game link, mas era muito ruim porque além de ser amarela o reflexo dela na tela tornava tudo muito pior.

  6. Eu comprei essa primeira versão do GBA e não sabia que teria que jogar no sol. Acabei fazendo coisa pior: comprei um kit de iluminação pro GBA comum. Além de não iluminar direito, ainda tinha que ficar com aquela m**da atrapalhando a visão. Era melhor jogar no escuro com aquele capacete de mineirador. Pior que vendi esse console-bomba e ainda tenho esse maldito kit. Criei vergonha na cara e comprei o SP que já veio incluso o fone de ouvido. Nada a ver reclamar da falta de saída de fone de ouvido: eu nem uso o meu. Acho bem desnecessário. Mas você tinha que postar algo para reclamar do SP, né? Para você não perder o gancho da matéria sobre os GBAs, né?

  7. A nintendo poderia ter lançado o Game boy advance já com os recursos da versão SP.Mas arranjou um jeito(picareta)esperto de lançar um novo modelo de GBA pois sabia que seus consumidores comprariam sem pensar duas vezes e enchendo a já gorda caixa registradora da empresa.

  8. Pior foi que eu na época vendi meu dreamcast para comprar essa bomba e uns jogos.
    A tela muito escura me fez parar de jogar, me arrependi de comprar o portatil.
    O vendi e comprei de volta meu dreamcast. Só fui voltar a jogar algo portátil quando comprei meu ds tijolão, que por sinal ainda tenho.

  9. vc esqueceu de citar as pilhas q tambem eram um incomodo… realmente a tela do gba era muito ruim… e tipow… uma das coisas q mais se falava na epoca do lançamento do gba “classic” eram as musicas dos jogos… e se dizia muito que era obrigatório jogar com fones de ouvido… dai vão e lançam um aparelho MONO e sem entrada de fone de ouvido… vai entender… eu posso me considerar “fanboy” da nintendo… mas ela em determinada epoca tinha [tem?] uma mania feia de lançar “prototipos” e depois de um ano ou mais lançar a versão desenvolvida da parada… [vide os casos citados acima, nds lite e mais recentemente o wii motion plus]

  10. Nossa como eu odiava a tela escura do GBA classic, o primeiro jogo que comprei junto com esse portátil na época foi o Castlevania Circle of The Moon, imagina o trabalho que tive para enxergar o jogo.

    Acho que os técnicos da Nintendo deviam pensar na época coisas do tipo “ahh luz para que? o pessoal jogava GB naquela tela amarela monocromatica…”

    O SP me irritou muito não ter fone de ouvido, nossa que raiva que dava quase sempre eu preferia jogar com fones.

    Mais raiva ainda foi o SP brighter com uma tela “melhorada” e mais iluminada, porque não fizeram isso logo na primeira versão do SP?

  11. Pois é. Na época essas coisas importavam mesmo, pelo menos as revistas reclamavam.

    O maior problema do GBA para mim eram as pilhas. Tudo bem que em 2001 comecei a trabalhar e poderia manter um estoque, mas o GBC me traumatizou. Era horrível ter vários jogos e não usufruir deles com tranquilidade por medo das pilhas acabarem num momento que você não tinha outras no estoque. Cheguei até a jogar o primeiro Castlevania nesse primeiro GBA, o jogo em si já era meio escuro, mas deu para enxergar numa boa, imagino devido à boa iluminação na sala.

    O GBA SP foi uma realização para mim. Mais uma vez por influência do GBC. Sempre levava meu GBC no bolso para aumentar o nível dos meus pokémons (e para não dormir dentro do ônibus -_-). Bom, o que houve foi que minhas chaves arranharam a tela do GBC, e agora o GBA SP não teria esse problema graças à sua tela, e com as baterias recarregáveis, foi uma maravilha. Detesto usar fones de ouvido, então a falta dessa opção nunca foi um problema.

    Ainda quero um GB Micro, mas tem o problema da tela, já que provavelmente ambos ocupariam o mesmo bolso. Mas ele é tão bacana que vou comprar assim mesmo.

    Bom, pelo menos ainda resta o Gb Player.

  12. Adoro os jogos do GBA, mas como tenho um do primeiro modelo nunca consegui jogar nenhum deles direito. O GBA foi o momento mais seguístico da Nintendo.

  13. Pois pra mim além da iluminação da tela e da “potência” sonora, minha reclamação sempre foi relacionada ao fato de que faltava no console umas boas teclas “X” e “Y”, as quais fariam uma diferença (pra melhor) latente na jogabilidade. Mas infelizmente vacilaram nesse aspecto… 🙁

  14. Eu lembro quando eu comprei um GBA (roxo…¬¬ af!) achando que poderia substituir meus sistemas de mesa progressivamente por ele. Que engando…

    A tela era MUITO escura! Nunca fiz tanto contorcionismo para poder jogar em paz, e aliás nunca consegui jogar em paz com aquela tela maldit@.@! E como se não bastasse, só depois de comprar eu percebi que não havia entrada para fonte. Tinha que comprar um par de pilhas alcalinas todo final de mês… o fim! =/ Amenos que eu comprasse aquela fonte cretina que se encaixava na entrada de pilhas…

    Mas a gota d’água eram os preços dos jogos… mesmo um cartucho pirata custava cerca $50! Não fiquei nem 1 ano com ele… ¬¬

  15. E as conversões extremamente porcas do SNES (ou Mega Drive, em último caso), então? Digo, as produtoras até tentavam colocar coisinhas (opções) extras nos jogos, mas o que se perdia chocava tanto mais em relação ao que se ganhava em troca que eu nem sei se valia a pena. E isso que o GBA TEORICAMENTE era bastante superior ao Mega Drive e ao Super NES, hein – mas não teve sequer um Contra ou um Golden Axe que prestasse…

  16. RESOLVI O PROBLEMA DA SEGUINTE MANEIRA NO ADVANCE; FUI NUMA ELETRONICA E PEDI PARA O TECNICO INSTALAR UMA LUZ (LAMPADAZINHA) QUE SE ALIMENTASE DAS MESMAS PILHAS DO GAME (ALCALINAS SAO OTIMAS NESSA HORA , E SERIO.) DEU CERTO ,POIS TEM ESPAÇO SUFICIENTE ATRAS DA TELA E NAO INTERFERE EM NADA ,MAS E LOGICO DIMINUI A VIDA UTIL DAS PILHAS , AI E QUE AS ALCALINAS FAZEM A DIFERENÇA.

  17. @sergio: Na época eu até pensei em fazer isso, mas 2 coisas me impediram: 1- Eu não tinha a chave que abre ele, e não quis comprar um só pra isso pois achei cara na época; 2- Eu ia fazer com leds brancos, só que eu não achava em lugar nenhum… E como já estava começando a perder a graça com ele, deixei pra la. =/

  18. Na foto acima, até parece que a imagem sai como na telinha bem clara… Propagando enganosa que, acho que levou milhões de pessoas no bico….

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