Saudações aos gamers.
No post de hoje farei uma breve análise do mais novo jogo musical do nosso querido portátil de duas telas: Michael Jackson: The Experience. Aproveitem e cliquem no link. E vamo que vamo.
Quem disse que o Brasil não pode produzir games com qualidade padrão de console? Talvez alguns rardecores de fórum, mas esses não contam. Seja como for, o fato é tais games pouco a pouco começam a aparecer. É o caso de Michael Jackson: The Experience, produzido pelo estúdio paulista da Ubisoft. Sim, o game foi produzido inteiramente aqui no Brasil, incluindo arte, programação, animação, etc. O video do Uol Jogos resume tudo perfeitamente:
O jogo em si
Como vocês viram na reportagem do Uol Jogos, A Ubisoft licenciou as músicas de MJ, portanto nada de midis ou adaptações. A qualidade das mesmas ficou excelente para o padrão do DS, melhor ainda com o fone de ouvido. Aliás, ouvir “Billie Jean” no DS já foi para mim uma experiência e tanto. E como justamente as músicas têm papel de destaque na experiência de jogo, os efeitos sonoros ficaram sutis, porém funcionais. Dava para distinguir bem os acertos e erros entre os toques da caneta sobre a tela inferior do DS.
Michael Jackson: The Experience vai direto ao assunto, deixando o jogador “dançar” ao som dos clássicos de Michael Jackson. A mecânica funciona de modo similar a de games como Elite Beat Agents, em que o jogador precisa tocar a tela sucessivas vezes de acordo com o rítmo e a dificuldade de cada música. Diferentes sequências de toques, giros e arrastos ajudam a criar nuances dentro da mecânica, evitando que as partidas pareçam repetitivas. A jogabilidade funcionou bem, o jogo detectou certinho os toques que dei, mesmo quando variei a intensidade e o tempo (tocando um pouco antes ou depois para notar se o jogo detectava erro ou acerto). Infelizmente só pude jogar as músicas “Billie Jean” e “Another Part of Me”, devido ao pouco tempo que tive para poder experimentar o jogo (foi no meio do expediente, deixei de almoçar para jogar), que me pareceu ser as primeiras do jogo. Ainda sim, já tinham desafio interessante a partir do nível médio de dificuldade.
Tutorial mostrando comandos de jogo
Uma das telas após o main menu
O jogo em movimento
O Design
Com relação ao design do jogo, só posso dizer que ficou nota dez. Como o DS é um aparelho de capacidade gráfica modesta, a equipe acertou na decisão de adotar um estilo cartoon ao game. Esse estilo funciona muito bem para games portáteis, pois o visual mais simples arredondado e colorido é de fácil assimilação e rápido apelo visual. A mesma direção foi seguida nos menus, fontes e fundos de tela, com simplicidade visual e colorido agradável. O único elemento tridimensional era o avatar do Michael Jackson, que como vocês viram pelo video, foi animado sobre os videos do artista. Dessa forma manteve-se boa fidelidade entre os movimentos originais e os do modelo tridimensional. Um detalhe interessante, e por consequenência demonstra um capricho de produção, é que o modelo possui diferentes trajes de acordo com a música em questão.
Por fim…
Unindo todos os elementos, o que temos é um conjunto harmonioso, que funciona. Foi impossível, claro, ter noção de todo conteúdo do jogo. Entretanto, diferente de outros jogos do gênero musical, claro que possuir a discografia de Michael Jackson é um diferencial e tanto, uma vez que ele foi artista popular mais vendido do século passado (Thriller, anyone?). Todavia, de nada adiantaria dispor de tal recurso, se a mecânica de jogo fosse medíocre. Não foi o caso de Michael Jackson The Experience DS. Meus parábens ao pessoal que trabalhou nesse jogo. Ficou tudo muito bom.
Por enquanto é só, amigos. Vou ficando por aqui. Abraços e até o próximo post.
P.S: meus agradecimentos ao Nicholas, por ter cedido o jogo.
André V.C Franco/AvcF – Loading Time.
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Po, esse blog ta decadent, só passanu resenha desses jogos casuais pa criancinhas.Sô macho, maduro, adulto, não quero fik joganu essas porcaria de Wii e DS casual.
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Boa resenha!
Até deu vontade de joga-lo.
Embora eu tenha achado a mecanica de jogos musicais assim enjoativa depois de um tempo.Mas ainda assim, da para se divertir um bocado.
E depois falam que não podem ter bons produtores aqui no Brasil hehe.
Pretendo comprar a versão do Wii e me acabar * – * não entendo muito bem como funciona um game de dança/musical num portátil, deve ser muito estranho, mas já ouvi falar muito bem desse Elite Beat!
Parece muito bom mesmo, sempre curti jogos com jogabilidade baseada em rítimo, se tivesse um DS com certeza compraria.
BRASIL SIL SIL
fico maneiro pelo video!
Olha, eu joguei esse jogo. É um exelente trabaslho, das cópias de Ouendan, é a melhor delass. Os gráficos são bonitos e a jogabilidade responde bem. O problema é que o jogo ficou muito fácil… No Hard, as coisas ficam boas, mas tu deve passar todas as músicas no Medium pra joga-lo.
P.S: A única música que consegui Perfect foi Smooth Criminal(a melhor música do jogo)