Saudações aos senhores leitores.
Essa semana eu dedicarei para relembrar jogos dos saudosos Gameboy e Gameboy Color, dois portáteis que passei boas horas de diversão. Serão relembrados aqui clássicos e bons jogos, além de umas vergonhas também. O Gameboy foi uma das melhores criações da Nintendo, vendeu um putilhão de unidades pelo mundo, durante muitos anos foi o símbolo máximo de console portátil, esmagando todos os seus concorrentes. Para começar bem, falarei sobre um dos melhores jogos do Gameboy Color em minha concepção: Metal Gear Solid.
Lançado em 2000 pela Konami, esse foi um jogo que surpreendeu todo mundo pela sua qualidade e profundidade. Quando já se falava no Gameboy Advance e seus 32 bits, Metal Gear Solid fez muita gente se perguntar: como é que um jogo de Playstation foi parar em um console 8-bits? Não só a Konami conseguiu, como o fez de forma a apresentar um jogo com qualidade acima dos padrões do Gameboy Color.
Apesar de homônimo, Metal Gear Solid do GBC é um jogo completamente diferente da versão Playstation, com enredo, história e personagens próprios. No portátil, o palco por onde a história se desenrola é um país fictício da África, ao invés da gelada Alasca da versão PSX. Mesmo assim, novamente um grupo terrorista se apodera do Metal Gear e suas ogivas nucleares, existem reféns para ser resgatados e uma soldado (Chris, fazendo o mesmo papel desempenhado pela Meryl no PSX) que ajuda Snake durante a missão. Enfim, todos os elementos comuns dos games da série Metal Gear, nenhuma novidade nesse departamento.
Tal qual a versão de mesa, logo de cara rola uma apresentação detalhando a trama, cheio daqueles diálogos tensos típicos das histórias de espionagem. Assim que o jogo começa, já somos introduzidos às famosas conversas do codec, representadas fielmente no Gameboy. Apesar do tamanho e a resolução da Tela do GBC não ajudarem, os gráficos ficaram muitos bons mesmo assim, com uma boa quantidade de detalhes e paleta de cores muito bem usada. Embora as sprites sejam pequenas, Snake, os inimigos e chefes são bem animados e distinguíveis, coisa que nem sempre acontecia nos jogos do portátil. O gameplay ficou quase intacto, a estrutura das fases e das missões, os items e acontecimentos-chave emulam o estilo consagrado de Metal Gear Solid.
Além do modo principal, as VR Missions também fazem parte do pacote, com trocentos modos e missões diferentes. Nunca vi graça nelas, mas para quem curte é um prato cheio. Por fim, posso dizer facilmente que MGS é um clássico portátil. Se não jogaram antes, dêem uma chance seja em um emulador, seja em cratucho usado da vida. MGS é um pequeno grande jogo. Abraços e até o próximo post.
André V.C Franco/AvcF – Loading time
Po nem sabia que tinha metal gear no GBC,muito menos que era bom assim Oo…
(Se bem que quando eu tinha o color eu jogava pouca coisa)
Vou dar uma conferida
Tah ae um jogo excelente e que quase todo mundo desconhece e/ou despreza.
É até esquisito escrever que que Metal Gear é um jogo desconhecido, mas é verdade XD
Mas é jogão do mesmo jeito.
É aquela coisa, como o GB/GBC tem os gráficos bem simples o pessoal acha que os jogos são ruins.
Mais ou menos como (guardadas as devidas proporções) ocorre com o Wii.
Wii não é ruim pq tem gráficos inferiores. Wii é ruim pq não tem jogo…os que tem e prestam lançaram faz tempo e eu tô meses sem jogar merda alguma no Wii. E ver o wii music sendo divulgado me dá medo…muito medo. Fora isso, esse jogo é fera. Eu gostava muito do meu GBC…tinha joguinhos porretas.
lembrando q metal gear solid começou no ninendo 8bits
Tovis,
Na verdade o primeiro game da série Metal Gear foi lançado no MSX e posteriormente portado e modificado para o NES.