Bad Trip (repostagem): Revolution X – Arcade, PC, Snes, Genesis

Saudações aos maiores e menores de idade.

Sabado com tempinho cinza após uma chuva de lascar em São Paulo, clima que desmotivaria qualquer ser humano normal a não sair debaixo de suas cobertas. Como já saí, resolvi descarregar minha ira em mais um joguete desprovido de qualidade: Revolution X, lançado para os Arcades e posteriormente portado para  PC, Snes e Genesis. Esse foi o primeiro Bad Trip que escrevi para primeira versão do blog. Quem já leu, jogue ovos e tomates no monitor, humilhe o jogo novamente.

Para os não-iniciados, aproveitem para rir de mais uma malfadada obra da humidade. Texto na continuação do link. Abraços e bom fim de semana.

Aqui mostrarei mais uma experiência que tive com jogos especialmente ruins. Mas ruins com “R” maiúsculo, jogos que se esforçaram para alcançar a alcunha de trash. É isso aí, hoje começo com um trash de respeito: Revolution X. Caras.. até hoje não entendo como pude comprar essa desgraça.

Pois é, gastei meu dinheirinho com esse troço, mas não me envergonho, afinal, jogar um game ruim é como pegar mulher feia em festa: todo mundo já passou por isso uma vez na vida.Vamos ao dito cujo: Revolution X é um lixo em todos os sentidos. O enredo (ou tentativa de) é digno de filme pornô: uma tal de organização denominada “New Order Nation” tomou o poder e com seu exército liderado por uma tal de Helga (??!), baixando a censura sobre a cultura jovem e a música. Pra deixar mais tragicômico, seqüestraram a banda de rock genérico Aerosmith.


Todo esse trabalho só para um jogo ruim

O jogo em si não passa de mais um shooter on rails repetitivo e genérico com gráficos bem abaixo da média para o gênero. Pra piorar, eu tive a capacidade de comprar a versão PC, cujo monitor ajudar a evidenciar a feiúra geral dos gráficos. A jogabilidade era ruim mesmo com o mouse, e se você ainda insistisse e chamasse algum maluco pra (tentar) jogar, era uma beleza: o segundo jogador ficava com o direcional do teclado. Totalmente excelente!

As fases eram eletrizantes: segurar o botão do mouse e ficar passando o ponteiro sobre os milhares de inimigos iguais até chegar ao chefão genérico. Junte a receita continues ilimitados e ao fato de ser impossível desviar dos tiros inimigos, com a barra de energia descendo bem lentamente. A trilha sonora era outro primor, com trechos das músicas do Aerosmith dando loopings ad nauseum. Posteriormente o Super Nes e o Genesis receberam suas versões, obviamente ainda piores e mais mal feitas, verdadeiros atentados as boas normas do game design.

Enfim, não vale nem o cd em que foi gravado. E continuo sem entender porque comprei essa porcaria um dia pra rodar no meu antigo 486, que já teve a honra de rodar Alone in the Dark 3, Lords of the Realm 2, Gabriel Knight: The Beast Within, King’s Quest VI, Lode Runner: The Legend Returns, Duke Nuken 3D, entre outros. Me perdoe PC.

André V.C Franco/AvcF – Loading Time

Publicado originalmente em 3 de setembro de 2007

One thought on “Bad Trip (repostagem): Revolution X – Arcade, PC, Snes, Genesis

  1. Essa coisa horrível me traz boas memórias (ou melhor, memórias de bons tempos XD). Mas eu joguei a versão de SNES.

    Uma das piores coisas eram as chamadas publicitárias para o jogo. -_-

    Mas não imaginava que seu passado fosse manchado a tal ponto. XD

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