Sobre a ascensão e queda de Moacyr Alves

Saudação aos leitores.

Pois é amigos, parece que a máscara caiu. Após toda polêmica ocorrida nessa semana, ficou bastante claro que qualquer traço de credibilidade que Moacyr Alves, o presidente da tal Acigames e agora conselheiro do Ministério da Cultura, foi para o espaço após seguidas declarações desastrosas. Pior que isso, aquele que antes se mostrava como grande messias que ressucitaria o mercado nacional de games e lutaria pelos jogadores, se mostrou reiteradas vezes cada vez mais dúbio e até hostil aos jogadores brasileiros. A verdade é que toda essa celeuma envolvendo o Steam serviu mesmo abrir uma fissura que terminou por despedaçar todas as idéias vazias da tal acigames. Como exemplos, não saber que paga-se IOF (imposto sobre operações financeiras) quando se compra software através de serviços de download pago, achar isso algo ilegal quando sequer existe legislação a esse respeito, ou mesmo deixar no ar de forma irônica o apoio a medidas que na prática punem aqueles que importam jogos originais (algo totalmente legal, ressalte-se)do exterior:

Não vou me alongar nesse tema, pois há textos os mais variados. Desde blogs, passando por fóruns e até mesmo a imprensa, como o Kotaku. Pior que esse sujeito nem ao menos pode reclamar de não ter tido seu lado da história publicado, pois duas notas e diversas declaração já surgiram, e parece que cada vez que algo novo é dito, apenas piora-se a situação toda.

Ao menos ficou uma lição nessa história toda, a de ser um pouco mais crítico antes de sair apoiando um sujeito que até outro dia era um só desconhecido colecionador de games. Mostrou-se apenas um lobista travestido de amigo dos jogadores brasileiros; aquele que infelizmente, para muitos, transformou o jogojusto em jogojudas.

Até a próxima, amigos.

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7 thoughts on “Sobre a ascensão e queda de Moacyr Alves

  1. =[

    Espero que ele tenha honra de pelo menos tentar fazer algo das coisas boas que ele prometei nem que seja pela imagem dele simplesmente.

  2. Confesso que no começo eu dei crédito para ele, mas quando surgiu a palavra “associação” na minha cabeça já havia disparado um alarme. Depois quando eu vi que comunicação para ele é apenas o próprio falando de coisas boas, mas nunca responder as nossas perguntas, vi que a vaca tinha ido para o brejo mesmo.

    O meu receio é que de alguma forma ele consiga ferrar mais com as importações e mate uma das poucas formas de conseguirmos jogos originais a preços mais em conta, porque por aqui não rola.

  3. ”Brasil um país de todos” acho que o governo quando criou esse slogan quiz na verdade dizer ”Brasil um país de tolos”. Esse é só mais um que vai para o lado negro da força.

  4. Sabia que iria escrever algo e com toda razão. Um cara como esse ser nomeado Administrador de empresas e contabilidade é simplesmente colocar o Roberto Justos para compor a próxima trilha sonora de Diablo.
    Boa André!

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